O centro desta liturgia é, pois, o
maravilhoso encontro do divino e do humano em Jesus Cristo. Nos domingos
anteriores, as expectativas do Antigo Testamento eram a imagem de nossa
esperança escatológica. Hoje entramos mais diretamente no mistério de
Deus em Jesus, maravilha operada por Deus na realidade humana. Deus pôs a
mão à obra: Jesus é Deus-conosco (Mt 1,23), e conosco permanecerá (cf. o
fim do evangelho de Mt, 28,20!). A obra de Deus é de sempre e para
sempre.
Neste mistério, a Virgem-Mãe ocupa um
lugar central, Este quarto domingo é, na realidade, urna festa de Maria
(antigamente os mesmos textos eram repetidos na 4ª-feira, na Missa aurea
em honra de Maria). A oração do dia de hoje tornou-se a conclusão da
oração do Angelus: a mensagem do anjo é a primeira manifestação da obra
de Deus que vai desde a anunciação até a ressurreição! Maria aparece
aqui como a jovem escolhida por Deus.
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