sábado, 6 de outubro de 2012
Rosa Pink
Quando li esse artigo, lembrei me de algo da minha infância.....Eu amo a cor pink desde meninota rsrs.. todas vocês, quando meninas, devem ter passado por uma situação semelhante, algo como algum desfile de moda, miss mirim, miss primavera ou Festa Típicas de alguma nação bla bla bla... lá foi a minha mãe colocar me numa festa com roupas típicas, garanto que se ela soubesse a trabalheira que eu ia aprontar, ela pensaria muiiiito antes rsrs....bem, a tal roupa era uma saia longa, de um azul royal lindooo e a parte de cima, adivinhem qual era a cor??? Pois é!! ...e aí que, eu queria de qualquer maneira uma sapatilha PINK... ainda hoje me lembro, foi uma canseira rsrs... mas lá estava eu, poderosa, num lindo sapato chanelzinho baixo rosa pink!!!
O pink (e variações de rosa) é o novo preto. Assim decretam algumas das principais grifes que desfilaram na Semana de Moda de Milão.
A Gucci apostou forte no pink, em looks inteiros, maciços, esculturais. Vestidos com abas e babados firmes, cores sólidas e vibrantes, seguindo os cortes certeiros do purismo --gêmeo quase idêntico do minimalismo e uma das novas palavras de ordem do vocabulário fashion.
A resposta está na cartilha de um dos ícones da moda mundial: a lendária editora de moda Diana Vreeland.
Essa francesa ajudou a construir, nos EUA, o prestígio de revistas como "Harper's Bazaar" e "Vogue".
São clássicos os retratos femininos que criou com o fotógrafo Richard Avedon (cujo trabalho foi uma das inspirações do desfile da Gucci).
Diane certa vez disse que "o pink era o azul-marinho da Índia", explicando que o rosa ocupava, nas roupas casuais daquele país, papel equivalente ao do azul escuro na França. Era uma cor nacional indiana e, portanto, estava nas roupas do dia-a-dia das mulheres comuns.
A Índia e outros países orientais endinheirados (os vermelhos de Japão e China também fazem parte da cartela da vez) são inspirações vindas de relatórios de vendas das marcas e estão na ponta da língua dos estilistas. Aí é fazer as contas: basta pegar uma cor simbólica do repertório estético de um mercado emergente e mudar o tom do minimalismo ocidental em preto-e-branco.
O pink é o novo preto, que, por sua vez, é o azul-marinho da francesa Diana na versão globalizada, segundo os EUA e as antigas potências europeias. E a moda, na matemática do mercado capitalista, segue substituindo variáveis, sistematicamente.
O pink como novo preto
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