quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Orgasmo


Orgasmo em várias linguas rsrsr...

Um amigo meu carioca, de passagem por Lisboa - vamos chamá-lo Guilherme, embora este seja o seu nome verdadeiro - arranjou uma namorada portuguesa. Depois de um revigorante bacalhau com grelos numa tasca sobre o Tejo foi para o berço com a cachopa. No melhor da festa, quando as apaixonadas piruetas encaminharam para o inexorável e delirante clímax, a garota começou a exclamar: "Ai, que me vem! Ai, que me vem!" O Guilherme apanhou um susto. Achou que a moça estava a ter um troço. Na verdade, estava. Estava tendo um lindo orgasmo à melhor maneira alfacinha. Quando Guilherme voltou ao Rio e me contou a história fiquei pensando sobre como, mesmo quando se trata de sexo, que é uma das poucas actividades humanas em que todos falam mais ou menos a mesma língua, por vezes é necessário um intérprete. "Ai, que me vem! Ai, que me vem!", com seu sabor tão 1890, à Eça ou Camilo, significa o nosso "Estou Gozando! Estou Gozando!", só que muito mais delicado e poético. As brasileiras bem que podiam adoptá-lo.
Outro conhecido meu, que andou pela Indonésia em negócios certamente escusos, foi surpreendido quando, numa situação idêntica, a moça se pôs a gritar "Aku Keluar! Aku keluar!". O fulano quase caiu da cama, temendo estar infringindo algum tabu local. Mas não, a moça estava apenas verbalizando o prazer daquele honesto papai-mamãe lhe provocava.
Bem, para me precaver de possíveis mal-entendidos se e quando a situação se apresentar, procurei saber como as mulheres de diferentes culturas dizem "Estou Gozando! Estou Gozando!" - não ao pé da letra, claro, mas seu equivalente, ou seja, as palavras incontroláveis que vêm do âmago do prazer no momento do orgasmo. Para isso, consultei minhas amigas brasileiras e estrangeiras versadas em línguas, a própria e a dos outros. Limitei a pesquisa às mulheres porque não confio nos homens e também porque me parece que elas prestam mais atenção nessas coisas. Uivos, bufados e ruídos imorais, tipo "Uuuuuuu!", "Grmmmmmmphkkkk!" ou "Brjjjwwkkk!", comuns a todas as culturas, foram descartados assim como as interjeições medíocres como "Yeah! Yeah!", "Oui! Oui!" e "Ja wohl! Ja wohl!" que americanas, francesas e alemãs sem imaginação disparam repetitivamente quando estão gozando. Concentrei-me nas declarações mais articuladas de mulheres que levam o seu orgasmo a sério e descobri que, em alguns casos, a maneira pela qual este ou aquele povo declara "Estou Gozando! Estou Gozando!" ajusta a entender o respectivo temperamento nacional.
Evidentemente que para as línguas mais manjadas não precisei consultar ninguém. A americana diz "I'm coming! I'm coming!". A Francesa "Je viens! Je viens!". A alemã "Ich kamme! Ich kamme!". Tudo isso significa, literalmente, "Estou vindo! Estou vindo!" ou "Estou chegando! Estou chegando!". A sueca emite uma ligeira variante: "Det gar! Det gar!" - algo assim como "Está vindo! Está vindo!" ou "Está chegando! Está chegando!". Como se vê a ideia de que um orgasmo é um fluido em movimento que está a caminho e não demora é universal. Mas há povos que conseguem exprimi-lo de maneira mais enfática. A espanhola, por exemplo, grita "Estoy corriendo! Estoy corriendo!" - o que pode levar um brasileiro incauto a pensar que a moça vai empurrá-lo para fora de cama e sair como uma bala em direcção à porta e justamente quando ele achava que estava abafando.
Já a Japonesa é tão reservada que só deixa para falar depois. Quando você pensa que ela vai chegar ou está vindo uma voz suspira no seu ouvido: "Itchatta yo", que significa um singelo "Acabei de ir". E só diz isso uma vez sem ponto de exclamação. Pode ser meio frustrante para o parceiro mas, se ela declara que já foi é porque está tudo bem - e você que trate de ir também antes que ela resolva voltar.
Em Hebraico é a mesma coisa com a diferença de que a mulher diz "Ani gomeret" - significando um simples e declarativo "Terminei" só faltando assinar e reconhecer a assinatura. Compare isso com o carnaval feito por uma italiana que, ao sentir que vai gozar, proclama triunfante "Arriva!!! Arriva!!! Arriva!!!" em triplicata e o homem tem a sensação de que, sozinho, vale por um batalhão do Garibaldi, todo embandeirado.
Diante disso começo a achar óptimo o nosso "Estou Gozando! Estou Gozando!". É alegre, amoroso e ligeiramente sacana. Mesmo porque gozar tem vários outros sentidos no Brasil e cada qual mais agradável: rir, fazer graça, sentir prazer, desfrutar de uma coisa boa, viver satisfeito. Serve também para você se arriscar a levar uma boa gozada da mulher se não a fizer gozar.

Por Ruy Castro

terça-feira, 28 de agosto de 2012

Meus dez segundos




Ter um orgasmo queima calorias, favorece o metabolismo, faz bem ao coração, melhora o sono e a função imunológica, alivia cólicas menstruais e reduz o estresse. Efeitos colaterais? Possível dependência!  
Durante o orgasmo, o corpo libera uma dose extra de endorfina. "Além da sensação de bem-estar, o hormônio anestesia o corpo" Sabe aquela dorzinha que você só sentiu no dia seguinte? Foi a bendita endorfina!
Uma baita descarga de energia, seguida de contrações musculares involuntárias, em especial na genitália. Sem contar o aumento dos batimentos cardíacos, a aceleração da respiração e a intensa sensação de prazer. Assim é o orgasmo, que dura de oito a dez segundos.Confesso que gosto dos meus dez segundos rsrs, não me diga que você não gosta???
 

domingo, 26 de agosto de 2012

Água, que te quero Água

 
Gosto de Água... não só gosto...amoooo.... é a bebida que mais amo... saboreio com os olhos fechados...que delícia de prazer! Hoje venho dar uma dica bem diferente e gostosa: a água aromatizada! Todos nós deveríamos beber 2 litros de água por dia, mas poucos conseguem! E ainda tem aqueles que não gostam de água, preferindo um refrigerante ou suco. Pensando em tudo isso e até mesmo no fato de quando for receber alguém em sua casa e quiser servir água de uma maneira charmosa e elegante; que tal água aromatizada? Para ficar mais bonita a apresentação, coloque em recipientes transparentes como jarras, licoreiras, em vidros e garrafas individuais ou ainda em vidros com torneirinhas que facilitam na hora de servir. O visual fica bem atraente e enfeita mesa.

 

Água com Hortelã

A hortelã é uma erva que possui um aroma e frescor que agrada a todos e é muito versátil, tanto na culinária como por seus usos medicinais e cosméticos. Para ficar bem geladinho, faça tudo de manhã e deixe na geladeira em uma jarra de vidro: macere algumas rodelas de limão, coloque folhas de hortelã. Na hora de servir, coloque gelo e pronto!

Hidrate-se com estilo!


sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Patchwork




A tradução literal de Patchwork é "trabalho com retalho". É uma técnica que une tecidos com uma infinidade de formatos variados. O Patchwork é a parte superior ou topo do trabalho, já o trabalho completo é o acolchoado, formado pelo topo mais a manta acrílica e o tecido fundo, tudo preso por uma técnica conhecida como quilting ou acolchoamento. Existem registros históricos de que o homem faz acolchoados desde que aprendeu a tecer. Mas os primeiros tapetes e acolchoados surgiram somente no século XVI, época de Henrique VIII, e costumavam ser presentes de casamento muito admirados. Os cavaleiros da Idade Média também usavam acolchoados como proteção, embaixo da armadura de metal.
Em meados do século XVII, a arte de quiltar chegou às Américas, mais especificamente aos Estados Unidos e Canadá. Trazida pelos colonizadores, era comum ver colchas feitas de linho ou lã, em panos inteiros ou a partir de medalhões centrais e bordas, que permitiam o aproveitamento total de retalhos, já que tecidos eram considerados preciosidade, assim como linhas e agulhas (que eram passadas de mãe para filha). As técnicas eram transmitidas pelas mães e avós para suas descendentes, assim surgiram muitas tradições relacionadas a tecidos, cores e desenhos. Uma tradição de meados de 1800 pedia que a moça fizesse doze colchas antes de poder casar, sendo que a última deveria utilizar os blocos Double Wedding Ring (dois anéis de casamento entrelaçados).
Desde então as grandes indústrias têxteis desenvolveram tecidos especiais para o patchwork, assim como existem revistas, materiais e ferramentas que visam facilitar o trabalho. A cor é o elemento que mais chama a atenção numa peça de Patchwork. Saber combinar as cores e os tons e conseguir harmonia entre eles, é um grande passo para quem deseja criar um “designer perfect” no trabalho em Patchwork.
Cada vez mais pessoas procuram por cursos de Patchwork, pois é considerada uma excelente terapia e uma ótima diversão!!!

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Libido...para que te quero estrôgenio!




Gosto de saber que tenho estrôgenio.....O IMPERADOR DO SEXO (para as mulheres) rsrs segundo um texto que li há algum tempo..

A produção desse hormônio começa na adolescência, sendo o responsável pelo aparecimento dos caracteres sexuais secundários na mulher, e vai até a menopausa.

É o estrógeno que mantém a textura e o tônus da pele feminina, favorecendo a produção de colágeno e conservando assim o brilho e a elasticidade da pele.  O estradiol (E2), sintetizado principalmente nos ovários e liberado na primeira fase do ciclo menstrual, tem como objetivo temperar o comportamento feminino com uma dose de sensualidade; sob sua influência, a mulher se expõe mais e adquire uma postura sedutora. O estrogênio está associado ao aumento do sentimento de auto-estima, disposição, vigilância, preservando o nível de atenção e memória, diminuindo a irritabilidade e a depressão; alguns estudos relacionam o estrôgenio como fator de proteção contra a Doença de Mal de Alzheimeir. Ele regula nosso boa qualidade de sono, além de ajudar a equilibrar o apetite, atuando no metabolismo das proteínas, gorduras e carboidratos,distribuindo a gordura corpórea para partes caracteristicamente femininas. O estrógeno também é relacionado ao equilíbrio entre as gorduras no sangue, colesterol e HDL-colesterol, protegendo as mulheres das doenças cardio-vasculares, do infarto do miocárdio e também da osteoporose, mantendo nos com um andar ágil e elegante, deixando nos belas e poderosas! E é também o responsável pela lubrificação vaginal, pelo impulso sexual ativo e pelo "Up" do  nosso libido.

Enfim, o Estrogênio é o hormônio que dá Tesão, Tesão pela Vida! 


quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Batom ou rouge à lèvres


 

Saiba um pouco mais sobre a origem do cosmético mais vendido no mundo. O nome vem do francês bâton, literalmente "bastão", embora na França, o cosmético seja chamado rouge à lèvres. O Batom é um dos hábitos mais antigos na história da vaidade feminina. O costume de colorir a boca têm suas raízes no Egito e, diferente do que acredita a maioria, não foi instituído por Cleópatra. O busto de outra rainha egípcia, Nefertite, exposto no Museu de Berlim, prova que lábios femininos já eram pintados mil anos antes da era de Júlio César. Para enfeitar a boca em busca da sensualidade, as mulheres do Mundo Antigo recorriam às alternativas naturais. As esposas dos faraós usavam “púrpura de Tyr”, adormavam-se com um intuito de ficarem mais belas, recorrendo sempre ao tom vermelho, sexualmente apelativo, pois os lábios enrubescem ao estímulo de excitação, enquanto as gregas aplicavam uma raiz vermelha chamada “polderos” com cerato de mel para dar um aspecto mais saudável e úmido aos lábios.
No século XIII, um monge de Piza descobriu o carmim de Cochinella, pigmento vermelho insolúvel em água. Rhocopis, um perfumista francês, foi o responsável pela revolução que definitivamente trouxe o batom para a vida das mulheres deste século. Seu invento, o “bàton serviteur”, era uma massa composta de talco, óleo de amêndoas, essências de bergamota e limão, de cor vermelha, cuja textura se devia ao acréscimo de gordura de cervo. Envolvido em papel de seda, o pequeno instrumento conquistou rapidamente as mulheres mais eminentes do mundo do espetáculo
Em 1921, o batom ganhou o formato atual de estojo, e começou a ser comercializado em Paris, também em 1921, o tubinho era, nas páginas da revista Vogue, tema de uma elegante publicidade dirigida a todas as mulheres “de classe”. Miss Pearl Pugsley, nos Estados Unidos, aos dezessete anos, foi notícia ao ter que retornar para casa, vinda do colégio, por utilizar batom. O batom se tornou objeto do desejo e sucesso foi tamanho que em 1930 os batons dominaram o mercado americano e daí espalharam-se pelo mundo afora. Há quem diga que o seu formato em bastão foi baseado na sexualidade feminina, nos mundos modernos foi baseado em forma do membro masculino para estimular a sexualidade feminina e aumentar as vendas com o formato inovador dando mais prazer em fazer uso do mesmo toda vez que pressiona o bastão para fora tocando-o em seus lábios. O formato dos batons também passou por processos de modernização e praticidade. No segundo ano da Primeira Guerra Mundial, apareceu nos Estados Unidos um derivado do serviteur: um colorante labial em tubinho metálico. Sua difusão na América do Norte foi rapidíssima.
A fórmula sólida do batom teve início na década de 1930. Mesmo assim, a receita básica não sofreu radicais mudanças. Ela é até hoje uma dispersão de cores em uma base gordurosa, permitindo a fácil aplicação de uma camada uniforme.
Com as novas técnicas, o batom não apenas dá cor, mas também protege e hidrata a pele delicada dos lábios contra o frio, o vento e o sol.


terça-feira, 21 de agosto de 2012

Nécessaire


De origem francesa, a palavra nécessaire significa necessário e define muito bem sua utilidade: carregar apenas os itens fundamentais de higiene e beleza. Como o próprio nome diz, nécessaire deve ser algo básico, apenas o necessário, e montá-la da forma correta depende exclusivamente do que você pretende fazer ao sair.
Foi o tempo em que a nécessaire era apenas para levar produtos de higiene em viagens. Agora, com a correria diária e tantos compromissos e afazeres, ela se tornou  um item útil para todas as horas.
A rotina agitada exige um nécessaire completo, que cabe na bolsa e resolva todas as necessidades da jornada, desde uma reunião importante até ao happy hour depois do trabalho. Recomenda apostar em produtos compactos, que tenham mais de uma função, como o Cream Colour Base da MAC, que pode ser usado nos lábios, nos olhos ou como blush. "Aproveite para usar nas três regiões. O make monocromático, inclusive, é superchic".
Levar uma água termal para se refrescar é uma das dicas também. Na lista, incluir também um corretivo para pequenos retoques ou para fazer uma boca nude, no caso de precisar incrementar o look. Se a ocasião pede uma maquiagem mais poderosa, aconselha-se levar sempre um batom de cor forte, como vermelho ou vinho, uma das tendências do inverno 2012. Para completar, máscara para cílios em versão compacta e lápis para olhos. O lápis de olhos pode ser usado também como delineador, se a ponta estiver bem fina, ou como sombra, para ser esfumado na pálpebra.
Hidratante para os lábios e para as mãos também não podem faltar. Eles ajudam a manter a boca livre de rachaduras e as mãos, macias. É válido ter um reparador de pontas para hidratar os fios. Os lenços de papel salvam a pele em caso de oleosidade excessiva. Quem tem a pele muito oleosa deve pressionar o lenço nas áreas mais criticas, para retirar o excesso de oleosidade antes de passar o pó. Escova de dente, pasta, fio dental, lixa de unha, grampos e elásticos para prender os cabelos, o perfume do dia a dia em um frasco pequeno e colírio para evitar que os olhos fiquem vermelhos completam a bolsa.
12 produtinhos de beleza que não podem faltar:

Corretivo
Lápis para olhos
Máscara para cílios
Blush
Sombra
Hidratante labial
Batom de cor forte
Água termal
Lenço de papel
Colírio
Perfume


segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Lingerie


Várias peças e acessórios usados pelas mulheres compõem o que chamam de lingerie, as conhecidas roupas de baixo. Formada por calcinhas, sutiãs, cintas-ligas, espartilhos e algumas outras peças, a lingerie desperta todo tipo de fantasias. Segundo Freud, a relação do erotismo com as roupas íntimas nada mais é do que o fetiche, ou feitiço. O cinema e as revistas também ajudaram a criar um clima de sedução e fantasia, despindo as musas de suas roupas e deixando-as apenas com suas roupas de baixo, cada vez mais bonitas e elaboradas. A lingerie passou por uma série de transformações ao longo do tempo, acompanhando as mudanças culturais e as exigências de uma nova mulher que foi surgindo, principalmente durante o século 20. A evolução tecnológica possibilitou o surgimento de novos materiais, que tornou a lingerie mais confortável e durável, duas exigências da vida moderna.
Desde o tempo das vestes longas, usadas até pouco depois da Idade Média, passando pela ostentação dos séculos 17 e 18, quando era usado um verdadeiro arsenal de acessórios por baixo das grandes saias femininas, até o início do século 20, a mulher sofreu horrores em nome da beleza e da satisfação masculina. Os espartilhos, usados por mais de quatro séculos, causava sérios problemas à saúde, além do desconforto e da obrigação de ostentar uma "cinturinha de vespa". Os seios, foco da atenção por muito tempo, eram forçados para cima através dos cordões apertadíssimos dos espartilhos. Por volta de 1900, o famoso costureiro Paul Poret colocou um fim nos espartilhos e corpetes, salientando a lingerie como algo sensual, surgindo daí os calções de tecidos finos, as camisetas de cambraia ou de seda, usando muitas combinações. Dessa forma, a lingerie tornou-se símbolo feminino de sensualidade, sedução e luxo.
Um acessório sensual muito usado na década de 20 foi a cinta-liga, criada para segurar as meias 7/8. Dançarinas do Charleston exibiam suas cintas-ligas por baixo das saias de franjas, enquanto se sacudiam ao som frenético das jazz-bands. Com a queda da bolsa de valores, em 1929, o poder aquisitivo não permitia que as mulheres gastassem tanto com as lingeries. Ainda nos anos 30, a cinta-liga era o único acessório disponível para prender as meias das mulheres, que só tiveram as meias-calças à sua disposição a partir da década de 40, com a invenção do náilon em 1935. O elastano, e posteriormente o nylon, eram considerados uma segunda pele, e proporcionavam lavagem e secagem rápida. Surgiram de forma revolucionária no mercado da lingerie, principalmente por serem formados por novas fibras, como matéria prima alternativa, ficando assim com um preço muito mais acessível. Espartilhos, meias de seda 7/8, ligas avulsas presas às cintas, continuaram sendo usados por muitas mulheres, mas não mais por uma imposição ou falta de opções, mas por uma questão de estilo ou fetiche, já que esses acessórios se tornaram símbolos de erotismo e sensualidade na sociedade ocidental.
Por volta de 1950, surgiram os modelos de recortes ousados para soutiens, como os que levam arame para dar sustentação. Com o tempo, os sutiens com bojo, e também os bustiers, chamados sutiens sem alça, ganham força total no mercado..
A lingerie atravessou o século 20 sempre acompanhando a moda e as mudanças de comportamento. Quando a moda eram roupas justas e cinturas marcadas, lá estava o sutiã com armações de metal, cintas e corpetes para moldar o corpo feminino. Na década de 60, com a revolução sexual, o sutiã chegou até a ser queimado em praça pública, num ato pela liberdade feminina. Uma geração de mulheres afirmava, em 1980, não usar nada por baixo das camisetas ou de seus jeans, mas os tempos mudaram e a moda trouxe tantas novidades em cores, materiais e estilos, indo do esportivo todo em algodão, ao mais sofisticado modelo em rendas e fitas, que as mulheres chegaram a gastar mais em roupas de baixo do que em qualquer outro item de guarda-roupa ainda durante os anos 80.
A indústria de lingerie, que continua crescendo, aposta agora em alta tecnologia. É possível encontrar no mercado desde o espartilho no mais clássico modelo renascentista até o sutiã mais moderno, recheado de silicone, a última novidade.   Ousadia maior foi quando surgiu a transparência das rendas, dos topes e outros mais, devido ao desenvolvimento dos produtos. Desse modo, a mulher ganhou o poder da opção. Como dito por especialistas: "A lingerie que se parece com você, que se move com você e que se sente como você".


Fonte: almanaque.folha.uol.com.br



domingo, 19 de agosto de 2012

Jazz



O jazz é uma manifestação artístico-musical originária dos Estados Unidos. Tal manifestação teria surgido por volta do início do século XX na região de Nova Orleans e em suas proximidades, tendo, na cultura popular e na criatividade das comunidades negras que ali viviam, um de seus espaços de desenvolvimento mais importantes.
O jazz se desenvolveu com a mistura de várias tradições musicais, em particular a afro-americana. Esta nova forma de se fazer música incorporava blue notes, chamada e resposta, forma sincopada, polirritmia, improvisação e notas com swing do ragtime. Os instrumentos musicais básicos para o Jazz são aqueles usados em bandas marciais e bandas de dança: metais, palhetas e baterias. No entanto, o Jazz, em suas várias formas, aceita praticamente todo tipo de instrumento.
Enquanto o jazz pode ser de difícil definição, improvisação é claramente um dos elementos essenciais. No jazz, entretanto, o músico irá interpretar a música de forma peculiar, nunca executando a mesma composição exatamente da mesma forma mais de uma vez.
Dependendo do humor e da experiência pessoal do intérprete, interações com músicos companheiros, ou mesmo membros do público, um intérprete/músico de jazz pode alterar melodias, harmonias ou fórmulas de compasso da maneira que achar melhor. No Dixieland Jazz, os músicos revezavam tocando a melodia, enquanto outros improvisavam contra melodias. Jazz ,contudo ,é muitas vezes caracterizado como um produto de criatividade democrática, interação e colaboração, colocando valor igual na contribuição do compositor e do intérprete.
Na era do swing, big bands passaram a ser mais baseadas em arranjos musicais - os arranjos foram tanto escritos como aprendidos de ouvido e memorizados (muitos músicos de jazz não liam partituras). Solistas improvisavam dentro desses arranjos. Mais tarde no bebop, o foco mudou para os grupos menores e arranjos mínimos; a melodia (conhecida como "head") era indicada brevemente no início e ao término da música, e o âmago da performance era uma série de improvisações no meio.
Estilos de jazz que vieram posteriormente, tais como o jazz modal, abandonando a noção estrita de progressão harmônica, permitindo aos músicos improviso com ainda mais liberdade, dentro de um contexto de uma dada escala ou modo. Assim como as linguagens avant-garde jazz e o free-jazz não só permitem, mas exigem, o abandono de acordes, escalas e métrica rítmica.

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

French women do not sleep alone



É um daqueles livros que você começa a ler e tem a sensação que sua vida está retratada ali naquelas linhas todas! Então você continua lendo e lendo e lendo e percebe que aquelas páginas podem revelar segredos para sua vida e despertar instintos que você até podia imaginar que existiam, mas não sabia como colocar em prática.
É isso que acontece em Mulheres francesas não dormem sozinhas.
Um livro para rir, sonhar, aprender novas receitas para prender o seu homem pelo estômago. Mas muito mais do que isto, é para aprender que ser mulher é ser sensual 24 horas por dia sem perder a auto-confiança em si.
Não há como negar: as mulheres francesas têm algo especial. Além de bonitas e bem-vestidas, elas são inteligentes, charmosas e têm uma autoconfiança invejável. Mas o maior segredo das francesas é que elas sabem que atrair um homem - e manter acesa a chama da paixão - é simples e natural. Afinal, quem disse que isso precisa ser um privilégio somente das francesas?
Munida dos conselhos de sua avó francesa e das centenas de jovens francesas que entrevistou ao longo dos anos, Jamie Cat Callan escreveu este guia de dicas com o intuito de descomplicar a arte da paquera. 
Mulheres Francesas não Dormem Sozinhas revela os segredos por trás da poderosa mistura de elegância, sensualidade, inteligência e autoconfiança das mulheres francesas e da misteriosa facilidade que elas têm em atrair admiradores do sexo oposto.
Em as Mulheres Francesas não Dormem Sozinhas, a autora discursa:
Como conhecer gente nova e se cercar de homens interessantes;
Por que a mulher francesa é tão irresistível (e como imitá-la);
O que as francesas fazem para cuidar do corpo e da aparência;
As vantagens de ser culta e inteligente na hora da conquista;
Recheado de dicas e receitas, Mulheres Francesas não Dormem
Sozinhas ensina como viver com muito mais glamour e joie de vivre(simplificando:"SENTIR TESÃO pela VIDA")





quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Café



O café é a bebida mais consumida no mundo. Ele é originário das terras altas da Etiópia (possivelmente com culturas no Sudão e Quênia) e difundiu-se para o mundo através do Egito e da Europa. Mas, ao contrário do que se acredita, a palavra "café" não é originária de Kaffa — local de origem da planta —, e sim da palavra árabe qahwa, que significa "vinho"(قهوة), devido à importância que a planta passou a ter para o mundo árabe. Uma lenda conta que um pastor chamado Kaldi observou que suas ovelhas ficavam mais espertas ao comer as folhas e frutos do cafeeiro. Ele experimentou os frutos e sentiu maior vivacidade. Um monge da região, informado sobre o fato, começou a utilizar uma infusão de frutos para resistir ao sono enquanto orava. O conhecimento dos efeitos da bebida disseminou-se e somente no século XVI, na Pérsia, os primeiros grãos de café foram torrados para se transformar na bebida que hoje conhecemos. Na Arábia, a infusão do café recebeu o nome de kahwah ou cahue (ou ainda qah'wa, do original em árabe قهوة). Enquanto na língua turco otomana era conhecido como kahve, cujo significado original também era "vinho". Foi em Meca que surgiram as primeiras cafeterias, conhecidas como Kaveh Kanes, onde era possível se passar à tarde conversando, ouvindo música e bebendo café. A bebida conquistou Constantinopla, Síria e demais regiões próximas. As cafeterias tornaram-se famosas no Oriente pelo seu luxo e suntuosidade e pelos encontros entre comerciantes, para a discussão de negócios ou reuniões de lazer. O café conquistou definitivamente a Europa a partir de 1615, trazido dos países árabes por comerciantes italianos. O hábito de tomar o café, principalmente em Veneza, estava associado aos encontros sociais e à música que ocorriam nas alegres Botteghe Del Caffè. Em 1687 os turcos abandonaram várias sacas de café às portas de Viena, após uma tentativa frustrada de conquista, e estas foram usadas como prêmio pela vitória. Assim foi aberta a primeira coffee house de Viena e difundido o hábito de coar a bebida e bebê-la adoçada com leite - o famoso café vienense. As cafeterias desenvolveram-se na Europa durante o século XVII, enquanto florescia o Iluminismo e se planejava a Revolução Francesa. Durante tardes inteiras, jovens reuniam-se em torno de várias xícaras de café, discutindo o destino das nações, declamando poemas, lendo livros ou simplesmente passando o tempo. Algumas casas famosas como o Café Procope, em Paris, e o Café Florian, em Veneza, ainda preservam o glamour daquela época. Hoje, os cafés com suas sofisticadas maquinas de café expresso, ainda são locais onde pessoas se reúnem para discutir assuntos importantes ou simplesmente passar o tempo, tornando o ritual do cafezinho, uma tradição que sobreviveu em meio a todas as transformações sócio-culturais.

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

O Lado Rosa


Gosto do Lado Rosa
Gosto de ser como Pollyana rsrs
Entre incontáveis livros da minha infância e adolescência, posso dizer que "Pollyanna" foi um dos que me marcou profundamente. Relendo-o agora percebo que não fui traída pela memória, passagens inteiras afloram à minha mente antes mesmo de completar a leitura.
Trata-se da história de uma menina de onze anos, filha de um missionário pobre, que após ficar órfã, vai morar em outra cidade com uma tia rica, rígida e severa, à qual não conhecia previamente. Pollyanna ensina às pessoas de sua relação na nova comunidade o jogo do contente, que havia aprendido com seu pai no dia em que esperava ganhar uma boneca e recebeu um par de muletinhas. Seu pai lhe explicou que não existia nada que não pudesse ter dentro qualquer coisa capaz de nos fazer contentes, e ela então ficou contente por não precisar das muletinhas. E depois desse dia, criou o jogo de procurar em tudo que há ou acontece, alguma coisa que a faça contente, e o ensina sempre que encontra alguém triste, aborrecido ou mal-humorado.
E como diz Pollyanna: "Muitas vezes me acontece de brincar o jogo do contente sem pensar, a gente fica tão acostumada que brinca sem saber. Em tudo há sempre alguma coisa capaz de deixar a gente alegre; a questão é descobri-la.
Hummm.... não é alienação, não!!! Isto nada mais é, que um belo treino em ressignificação de conteúdo, especialmente para os praticantes de PNL que compreendem racionalmente a estrutura que esta por trás do processo de ressignificar.




terça-feira, 14 de agosto de 2012

Loira



Gosto de ser Loira, ilegalmente loira, mas loira rsrs.
Se você é loira, já foi loira ou simplesmente conhece uma loira, você mais que ninguém vai entender muito bem os relatos desse texto. Gostaria antes de qualquer coisa deixar bem claro que a autora desse texto é uma loira que simplesmente tem orgulho da cor do seu cabelo, por isso, se você é morena e esta lendo isso, por favor, releve essa louca que escreve, mas, se você for loira leia com muita atenção e tenha muito orgulho de ter optado por clarear as madeixas, e saiba que ser loira é uma atitude, mas ser burra é uma simples opção, por isso não leve tão a sério essa história de loira ser burra porque se isso fosse verdade tenho certeza que você não perderia tempo lendo um texto escrito por uma loira. A loira comprovadamente gasta muito mais do que as morenas, pois toda loira tem que retocar o cabelo pelo menos 1 vez ao mês ou a cada 15 dias, tem que hidratar os cabelos  2 ou três vezes ao mês, tem que fazer escova e passar a prancha (isso para aquelas que não querem gastar muito pra fazer uma definitiva ou inteligente), pois não tem  coisa mais brega que uma loira com os cabelos cacheados e mal tratado. Só que os gastos das loiras não param por ai, além desses gastos fixos com cabeleireiro ainda tem os gastos básicos que são os mesmos de qualquer mulher, independente da cor e do tom do cabelo. Enfim, Ser loira é FOOODA rsrs rsrs


domingo, 12 de agosto de 2012

Pai...saudades


Que coisa? Coisa que gosto....
Gosto de saber que tenho um Pai, que é o meu herói!
Lembro-me de tantas coisas .... quantas lembranças...
Do presente que esperava tanto e vc nem embrulhou na sua alegria de dar..
E do meu primeiro baile? era um baile de debutantes  rsrs
Lembra do show de rock em Sampa, que prometeu me levar??? que show...radeira p. poder ir...rsrs
E quando você se deparou com a minha melhor amiga usando maconha?? Você foi tão sábio...
E do meu primeiro vestibular, lembra?? Você me levou e se acampou comigo lá rsrs..
E a minha formatura.... quanta emoção...choramos muito, lembra?? Foi a primeira vitória, de muitas outras que você  incentivou-me, para obtê-las.
Você esteve sempre tão presente....e eu às vezes tão ausente...  
Quanto tempo também,  me esperou.... 
E nas tardes encontrou saudade em meu lugar.
Mas ao me ver  na estrada ao longe voltar
Num salto se alegrava e ia correndo me encontrar.

E não me perguntava nem por onde eu andei
Dos bens que eu gastei, do tempo que perdi.
Mas olhando em meus olhos somente me amou
E ao me beijar, me acolheu num abraço de pai!

Te amooo...saudades.... 


segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Esmaltes




Desde 3500 a.C. as egípcias ja tingiam as unhas inicialmente de preto. Os egípcios usavam henna  castanho-avermelhada para colorir suas unhas e dedos. Eles usavam cor nas unhas como indicativo da ordem social do indivíduo. O vermelho era usado apenas pelos mais nobres. As outras mulheres só podiam usar tons pálidos. Nefertiti, esposa do rei Akhenaton e conhecida por sua beleza, coloria também as unhas dos pés de vermelho sangue. Cleópatra preferia um vermelho mais escuro. No império Romano valorizava-se unhas bem polidas. Os esmaltes, mais parecidos com os que conhecemos hoje, foram criados pelos chineses e era uma mistura de goma arábica, clara de ovo, gelatina e cera de abelha. A coloração era obtida com pasta feita a partir de ingredientes naturais como pétalas de rosa e orquídea. Essa mistura, aplicada nas unhas, dava cor a elas. Na dinastina Chou de 600 a.C. a realeza usava ouro e prata para realçar as unhas. Um manuscrito do século XV da dinastia Ming cita o vermelho e o preto como as cores escolhidas pela realeza para séculos anteriores. Na China unhas compridas eram sinal de nobreza. Na virada do século XIX as unhas eram tingidas com óleos perfumados na cor vermelha e ganhavam brilho sendo polidas com um pedaço de camurça. A partir daí os ingleses e americanos foram aprimorando a técnica. Havia um modelo precursor de esmalte de unha como o conhecemos hoje. Este esmalte (Graf`s  Hyglo) era aplicado com um pincel de pelo de camelo, entretanto, este esmalte não permanecia mais do que um dia nas unhas. Em 1925 foi lançado um esmalte de unha transparente, em tom rosado. Quando as tintas automotivas foram criadas em torno de 1920, isso inspirou e deu início aos esmaltes coloridos para unhas exatamente como conhecemos hoje. Já em 1932, Michelle Menard, uma maquiadora francesa que trabalhava com Charles e Joseph Revlon, irmãos americanos, foi a primeira a ter a idéia de usar esses vernizes nas unhas, criando o esmalte brilhante e colorido com pigmentos, para ser aplicado na unha toda. Nasce a marca Revlon e eles promovem pela primeira vez a tendência de maquilar os lábios e unhas da mesma cor. Na década de 70 vem os esmaltes sintéticos.
Os esmaltes acrílicos são sucedidos pelos esmaltes de fibra de vidro em 1980. A decoração das unhas não é mais limitada aos esmaltes – pedras preciosas e vários acessórios entram em uso.
A Chanel antecipou e mostrou um pouquinho do seu  preview de alguns esmaltes da coleção primavera 2012, que estará disponível no hemisfério norte a partir de janeiro (2012), portanto, se você vai viajar nessa época, dá uma checada nessa novidade!Os esmaltes Chanel sempre foram objetos de desejo da maioria das mulheres. A marca tornou-se referência nos esmaltes, ditando moda e tendências. Cores diferentes, atuais e super sofisticadas.


domingo, 5 de agosto de 2012

Abotoaduras




Essas peças têm origem monárquica. Então, é preciso saber como usá-las com classe.  Em 1837, a rainha Vitória ia fazer uma inspeção em uma fragata, a H. M. S. Blazer. O capitão ficou desesperado, pois os uniformes de seus marinheiros estavam uns mulambos. A solução foi mandar fazer paletós de sarja azul-marinho com botões de latão adornados com as armas da Marinha Real. Vitória gostou tanto dos novos paletós que os tornou parte do uniforme oficial. O que a história não conta é a origem dos botões (abotoaduras) na mangas. O hábito bizarro de assoar o nariz nas mangas dos paletós era comum. Para impedir seus marujos de horrorizar a rainha, o capitão mandou costurar botões nas mangas. Falando nisso, a abotoadura está de volta. Li uma vez que o gesto masculino de tirar uma abotoadura passa para a mulher a mesma sensualidade que, para o homem, transmite o clique do sutiã sendo aberto.  E as abotoaduras femininas estão em Up, junto com o hit deste inverno: as belas camisas femininas! Cada vez mais as mulheres estão incorporando, antes restrito a eles, as abotoaduras à sua vestimenta. Claudia Schneider criou uma linha super feminina de abotoaduras, perfeitas para incrementar camisas, dando um ar divertido e sofisticado ao look.




sábado, 4 de agosto de 2012

Camisa: Alfaiataria feminina


Roubada do guarda-roupas masculino e com o estilo transformada com a feminilidade certa e ideal para a moda feminina, a camisa é uma peça básica e versátil que não pode faltar para as mulheres que gostam de um visual clássico, tradicional e elegante. Serve para qualquer ocasião além de ser uma peça coringa, é chiquérrima!
 A camisa é um dos hits do inverno 2012. Vista também nas coleções de verão, a peça continua em alta para a estação fria, com a modelagem comportada e superfeminina. Uma dica para ficar ainda mais estilosa é usa-la toda abotoada até o colarinho, e podendo acompanha-la de algum acessório,por exemplo um maxi colar para deixar o look mais fashion.
 Ela pode ser uma ótima opção para usar com a saia, além de ficar linda também em combinações com pantalonas, calças cropped e até shortinhos. Os modelos mullet e com transparência são os destaques da estação.
 A camisa atual pode aparecer com outras intervenções interessantes como aplicações de rendas, brilhos, estampas inusitadas, golas diferenciadas, e até mesmo com recortes diferentes.Soltas, justas, com laços grandes ou menores, tanto faz. O detalhe da amarração dá um toque mais feminino à peça roubada do vestuário deles e fica um charme tanto pro dia quanto pra noite. Inspire-se nos looks delas.


quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Alfaiataria


 
A cada temporada, a moda se reinventa e se renova em cores, texturas, cortes e combinações, mas a alfaiataria nunca sai de moda. Suas peças normalmente são feitas de tecidos mais nobres como a seda, tweed, gabardine ou algodão puro. O corte vem de origem do guarda-roupa masculino, adaptando-se as formas do corpo da mulher, às vezes as peças apresentam um certo ar andrógino, porém nunca deixam de ser elegantes ou femininas.
Hoje em dia, a alfaiataria é muito versátil, podemos usá-la no trabalho, em eventos, festas ou produções mais elaboradas. As melhores opções são as camisas, coletes, calças, blazers, tailleurs, shorts e saias. Para combiná-la, aposte em tecidos nobres e preste atenção nas cores, dê preferência aos tons neutros como preto, azul marinho, cinza e nude. As estampas clássicas como risca de giz, espinha de peixe e pied-de-poule também são muito presentes.
O segredo para montar um bom look é manter o equilíbrio com as peças estruturadas da alfaiataria, combinando com tecidos mais leves, que tenham maior movimento, o que é uma ótima pedida para o verão. Combine blazers e terninhos com vestidos leves; shorts ou saias com blusas de renda ou até mesmo couro e jeans, que dão um ar mais despojado ao look. Nos pés, use scarpins, sandálias, peep toes, ou sapatilhas.
Uma das queridinhas deste inverno é a camisa de seda. As fashionistas do hemisfério norte incluíram esse item no seu guarda-roupa, no inverno americano e europeu e agora com a chegada do inverno no hemisfério sul, é a nossa vez.


quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Blues

 

O blues tem sua origem na África, onde a tradição é passada de pai para filho. Nos Estados Unidos da América o Blues sempre esteve profundamente ligado à cultura afro-americana, especialmente aquela oriunda do sul dos EstadosUnidos(Alabama,Mississipi, Louisiana e Geórgia), dos escravos das plantações de algodão que usavam o canto, nas chamadas "worksongs", para embalar suas intermináveis e sofridas jornadas de trabalho, as quais são uma das origens dos "blues". São evidentes tanto em seu ritmo, sensual e vigoroso, quanto na simplicidade de suas poesias que basicamente tratavam de aspectos populares típicos como religião, amor, sexo, traição e trabalho. Porém o conceito de "blues" só se tornou conhecido após o término da Guerra Civil quando sua essência passou a ser como um meio de descrever o estado de espírito da população afro-americana. Era um modo mais pessoal e melancólico de expressar seus sofrimentos, angústias e tristezas. A cena, que acabou por tornar-se típica nas plantações do delta do Mississipi, era a legião de negros, trabalhando de forma desgastante, sobre o embalo dos cantos, os "blues".
Há várias versões sobre aquela que é a primeira composição típica de blues, assim como seu primeiro idealizador. Diz a lenda que o autoproclamado "Pai do Blues" W. C. Handy ouviu este tipo de música pela primeira vez em 1903, quando viajava clandestinamente em um vagão de trem e observava um homem que tocava violão com um canivete.Daí teria surgido aquele que é dito como o primeiro blues da história, St. Louis Blues. Porém o mais correto a afirmar é que o blues surgiu de uma forma mais ambiental e progressiva do que uma única canção.
O blues tem exercido grande influência na música popular ocidental, definindo e influenciando o surgimento da maioria dos estilos musicais como o jazz, rhythm and blues, rock and roll e música country, além de ska-rocksteady, soul music e influenciando também na música pop convencional e até na música clássica moderna.