quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

Oração de agradecimento a Deus

 

Obrigada Senhor!
Senhor, agradeço cada segundo do ano de 2014
Senhor, eu te agradeço pela família que tenho, pelo casa que me abriga, pelo pão que me alimenta. Pelos amigos que conquistei, pelas alegrias vividas. Obrigada Senhor, Pelas barreiras vencidas, pelos obstáculos, tristezas, mágoas e dores superados. Pela luta deste ano, pela esperança e fé que mantiveste na minha vida, fazendo descobrir o verdadeiro sentido dela. Obrigada Senhor, pelo sentimento de amor que semeastes em mim. Por ter me ensinado a caminhar pela vida com dignidade. Por ter me dado sabedoria para reconhecer que os mais belos e preciosos valores não podem ser vistos, nem tocados com as mãos, que são sentidos com a alma e vistos pela janela do coração. Eu te agradeço Senhor, por ter me concedido a graça de viver! Querido Deus, eu agradeço por me lembrar de que tudo posso naquele que me fortalece. Agradeço por me mostrar que sou sua filha amada, guiada e iluminada pela sua presença divina no mais íntimo do meu ser. Agradeço Senhor, por me dar abrigo na tempestade, por endireitar o que esta torto, por criar saídas onde parecia não haver escapatória. Agradeço Senhor, pela sua misericórdia, pela sua graça, pela sua bondade, que estão sempre presentes, sustentando-me nos momentos difíceis. Agradeço Senhor, por não me deixar esquecer que você habita em mim e é a força que dá vida a minha alma. Agradeço Senhor, pela pessoa que sou! Obrigado Senhor!

Agradeço por mais este dia!

Que Deus nos abençoe poderosamente no novo ano!

quinta-feira, 25 de dezembro de 2014

Amo a minha Igreja!

cúria romana

Amuu a minha Igreja! Ela é única e rica no contexto de suas diversidades (Espiritualidade de São Francisco, Santo Ignácio, Santa Teresa , movimentos e assim por diante...) tornando-se assim plena do Espirito Santo!
Quando li esse artigo, lembrei do meu orientador espiritual, que nos fazia refletir sobre os nossos apegos,  nossas paixões desordenadas, nossas desolações e nossas consolações... sobre como trabalhar o nosso ser como filha ou filho de Deus...

Em mensagem de Natal à Cúria Romana, Francisco enumera as 15 doenças que acometem a Igreja
Quinze doenças, nomeadas e explicadas uma a uma, diante de uma plateia formada pela alta cúpula do Vaticano, a chamada Cúria Romana. O papa Francisco aproveitou sua mensagem de Natal para transmitir um duro recado aos cardeais, seus mais próximos colaboradores e também possíveis (ou eventuais) rivais de seu projeto de transformação do Igreja Católica.

“Seria bonito pensar na Cúria Romana como um pequeno modelo da Igreja, como um corpo que cuida seriamente e cotidianamente de estar mais vivo, mais saudável, mais harmonioso e mais unido com Cristo”, disse Francisco. “Mas uma cúria que não faz autocrítica, que não se atualiza, que não trata de melhorar sempre, é um corpo doente.”
Em seguida, o papa convidou os presentes a um exame de consciência, como preparação para a confissão antes do Natal, e listou as 15 “doenças e tentações” que acometem não apenas a Cúria, mas que “são naturalmente um perigo para cada cristão, cada cúria, comunidade, congregação, paróquia ou movimento religioso”.

Veja o catálogo de doenças de Francisco:

1. A doença de se sentir imortal ou indispensável
Acomete os que se sentem ”superiores a todos” e não ”a serviço de todos” . O papa recomendou uma visita a um cemitério para vermos os nomes de tantas pessoas que “talvez acreditassem que eram imortais, imunes ou indispensáveis”.

2. A doença do excesso de trabalho
Acomete os que “submergem no trabalho descuidando da melhor parte: sentar-se aos pés de Jesus”. O papa lembrou que Jesus “convidou seus discípulos a ‘descansarem um pouco’ porque descuidar do repouso leva ao estresse e à agitação".

3. A doença da fossilização mental e espiritual
Acomete os que se escondem atrás de pilhas de papel e se tornam “máquinas de práticas” em vez de homens de Deus. Ao fazer isso, perdem a capacidade de “chorar com os que choram e se alegrar com os que se alegram.”

4. A doença do excesso de planejamento
Segundo Francisco, planejar e se preparar para fazer as coisas é importante, mas “sem cair na tentação de impedir ou tentar dirigir a liberdade do Espírito Santo”.

5. A doença da má coordenação
Acomete os membros da Igreja que “perdem a comunhão uns com os outros” e se convertem em “uma orquestra que produz ruídos porque não vive o espírito de equipe”.

6. A doença de Alzheimer espiritual
Trata-se de uma “redução progressiva das faculdades espirituais” em consequência da “perda da memória” do encontro com o Senhor. O apóstolo ergue ao seu redor “muros e hábitos, quase sempre imaginários” e se torna dependente de suas paixões, caprichos e manias.

7. A doença da rivalidade e da vaidade
Quando a aparência se torna o primeiro objetivo da vida.

8. A doença da esquizofrenia existencial
Acomete os que “abandonam o serviço pastoral e se limitam às tarefas burocráticas, perdendo o contato com a realidade e as pessoas de verdade”.

9. A doença da fofoca
É a doença dos que, sem ter coragem de dizer as coisas abertamente, falam pelas costas das pessoas. Ao fazer isso, semeiam a discórdia, como Satanás.

10. A doença de divinizar os chefes
Acomete os que cortejam os superiores, são presos ao carreirismo e ao oportunismo e vivem a serviço daquilo que querem obter e não do que querem dar ao próximo.

11. A doença da indiferença com os outros
“Quando só pensamos em nós mesmos e perdemos a sinceridade e o calor das relações humanas. Quando, por inveja ou astúcia, sentimos alegria em ver o outro cair em vez de ajudá-lo a se levantar.”

12. A doença da cara de enterro
Acomete as pessoas que consideram que, para ser comprometido e consistente, “é necessário encher o rosto de melancolia e de dureza, assim como tratar os outros com rigidez e arrogância”. Segundo Francisco, o apóstolo deve transmitir alegria: “Que bem nos faz uma boa dose de humor saudável.”

13. A doença da acumulação
Quando o apóstolo, para encher um vazio existencial em seu coração, só pensa em acumular bens materiais.

14. A doença dos círculos fechados 
Quando fazer parte de uma panelinha se torna algo mais forte do que ser parte da Igreja como um todo e até mesmo ser um só com Cristo.

15. A doença do prazer mundano e do exibicionismo
Quando o apóstolo transforma seu serviço em poder para obter mais proveitos mundanos e acumular ainda mais poder. São pessoas capazes de caluniar, difamar e desacreditar os demais para se exibirem e se mostrarem mais capazes do que os demais.

Conhece mais alguma para incluir no catálogo de Francisco?


Otávio Dias
otavio.dias@brasilpost.com.br
Publicado: 22/12/2014 17:17 BRST




quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

Feliz Natal



"Eu vós anuncio uma grande alegria...
Hoje nasceu para nós o Salvador"

Bendito seja Deus de bondade, pelo Cristo, nosso irmão e salvador, que veio ao mundo para nos conduzir no caminho da Vida. Que o Menino pobre do presépio nos ensine a tomar com alegria e simplicidade o alimento que nessa noite temos em nossa mesa. Olhai por aqueles que nada têm e dai-lhes o pão nosso em abundância!
 Senhor, revigore nosso entusiasmo para viver no seu Amor. Que neste Natal de 2014, celebramos o melhor Natal de nossa vida na luz da fé e da caridade. Sejamos anunciadores do nascimento do Menino Jesus a todas os povos!
Feliz Natal!





sábado, 20 de dezembro de 2014

4º Domingo do Advento: Paz

 

A liturgia deste último Domingo do Advento refere-se repetidamente ao projeto de vida plena e de salvação definitiva que Deus tem para oferecer aos homens.
O texto apresenta a promessa de amor de Deus a David, anunciada pela boca do profeta Natã, de nunca abandonar o seu Povo nem desistir de conduzi-lo ao encontro da felicidade e da realização plena. Deus irá concretizar esta promessa na sua descendência, oferecendo a seu Povo segurança e paz, abundância, fecundidade e felicidade sem fim.
No Evangelho:  Lucas 1, 26-38 “EIS QUE CONCEBERÁS E DARÁS À LUZ UM FILHO”
Jesus é o Senhor, o Emanuel, a presença viva e atuante de Deus no meio do seu povo. O menino recebe o nome de Jesus, o salvador, e será chamado Filho do Altíssimo. Seu reinado não terá fim, como promessa de Deus à casa de Davi, na pessoa de José. Deus  manifesta sua presença na história por sinais e plenifica Maria com seu Espírito, cobrindo-a com o poder de sua sombra. Maria de Nazaré, a mãe do Messias, nos ensina a acolher a vontade de Deus com uma fé viva. Crendo como Maria, é possível construir um mundo melhor, fazendo resplandecer a presença libertadora do Senhor no seio da humanidade.








sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

Conto de Natal

Árvore de Natal foge aos padrões convencionais por ser composta de papeizinhos picados suspensos por fios de náilon (Adauto Cruz/CB/D.A Press)

É apenas um pequeno envelope branco pendurado entre os galhos da nossa árvore de Natal.
Não tem nome, não tem identificação, não tem dizeres.
Se esconde entre os galhos da nossa árvore há cerca de dez anos.
Tudo começou porque meu marido Mike odiava o Natal.
Claro que não era o verdadeiro sentido do Natal, mas seus aspectos
comerciais: gastos excessivos, a corrida frenética na última hora para
comprar uma gravata para o tio Harry e o talco da vovó, os presentes dados
com uma ansiedade desesperada porque não tínhamos conseguido pensar em nada
melhor.
Sabendo como ele se sentia, um certo ano decidi deixar de lado as
tradicionais camisetas, casacos, gravatas e coisas no gênero.
Procurei algo especial só para o Mike. A inspiração veio de uma forma um
tanto incomum.
Nosso filho Kevin, que tinha 12 anos na época, fazia parte da equipe de
luta livre da sua escola.
Pouco antes do Natal, houve um campeonato especial contra uma equipe
patrocinada por uma igreja da parte mais pobre da cidade.
A equipe era formada, em sua maioria, por negros.
Esses jovens, que usavam tênis tão velhos que tínhamos a sensação de que os
cadarços eram a única coisa que os segurava, contrastavam de forma gritante
com nossos filhos, vestidos com impecáveis uniformes azuis e dourados e
tênis especiais novinhos em folha.
Quando o jogo começou, fiquei preocupada ao notar que a outra equipe estava
lutando sem o capacete de segurança que tinha como intuito proteger os
ouvidos dos lutadores.
Era um luxo ao qual a equipe dos pé-sujos não podia se dar.
No fim das contas, a equipe da escola do meu filho acabou arrasando com eles.
Ganharam em todas as categorias de peso.
E cada um dos meninos da outra equipe que levantava do tatame se virava com
fúria, fazendo pose de valente, procurando mostrar um orgulho de quem não
ligava para a derrota.
Mike, que estava sentado ao meu lado, balançou a cabeça, triste:
Queria que pelo menos um deles tivesse ganhado, disse.
Eles têm muito potencial, mas uma derrota dessas pode acabar com o ânimo
deles.
Mike adorava crianças - todas as crianças - e as conhecia bem, pois tinha
sido técnico de times mirins de futebol, basquete e vôlei.
Foi aí que tive uma idéia para o presente dele.
Naquela tarde, fui a uma loja de artigos esportivos e comprei capacetes de
proteção e tênis especiais que enviei, sem me identificar, à igreja que
patrocinava a equipe adversária.
Na véspera de Natal, coloquei o envelope na árvore com um bilhete dentro,
contando ao Mike o que tinha feito e que esse era o meu presente para ele.
O mais belo sorriso iluminou o seu rosto naquele Natal.
Isso se deu em todos os anos consecutivos.
A cada Natal, eu seguia a tradição: uma vez comprei ingressos para um jogo
de futebol para um grupo de jovens com problemas mentais, outra vez enviei
um cheque para dois irmãos que tinham perdido a casa num incêndio na semana
antes do Natal e assim por diante.
O envelope passou a ser o ponto alto do nosso Natal.
Era sempre o último presente a ser aberto na manhã de Natal.
Nossos filhos, deixando de lado seus novos brinquedos, ficavam esperando
ansiosamente o pai pegar o envelope da árvore e revelar o que havia dentro.
As crianças foram crescendo e os brinquedos foram sendo substituídos por
presentes mais práticos, mas o envelope nunca perdeu seu encanto.
Esse conto não acaba aqui.
Perdemos nosso Mike ano passado por causa de um câncer.
Quando chegou a época do Natal, eu ainda estava sofrendo tanto que mal
consegui montar a árvore.
Mas, na véspera de Natal, me vi colocando um envelope na árvore.
Na manhã seguinte, havia mais três envelopes junto a ele.
Cada um de nossos filhos, sem o outro saber, tinha colocado um envelope na
árvore para o pai.
A tradição cresceu e, um dia, se expandirá ainda mais e nossos netos se
reunirão em volta da árvore, ansiosos para saber o que há no envelope
retirado da árvore por seus pais.
O espírito de Mike, assim como o espírito do Natal, estará sempre conosco.
Vamos todos lembrar de Jesus, que é o motivo dessa comemoração e o
verdadeiro espírito do Natal este ano e sempre

Autor Desconhecido






domingo, 14 de dezembro de 2014

Guirlanda de Natal


Guirlanda de Natal n. 38 c/ iluminação

A origem da guirlanda natalina, ou coroa de Natal, é anterior ao cristianismo. Ainda na época dos gregos pagãos,  elas eram colocadas nas portas de entrada como um “adorno de chamamento” aos deuses, em sinal de boas-vindas.
Já na Roma Antiga, um ramo de plantas enrolado no formato de coroa era um voto de saúde. Posicionando-a na porta de casa, significava saúde para todos os habitantes.
Um pouco depois, na Idade Média, a sua relação com o Natal ainda não era muito forte. Também como símbolo de boas-vindas, era exposta na porta dos lares durante o ano inteiro com o brasão familiar. Além disso, ela servia de proteção contra bruxas, demônios e má-sorte.
Essa é uma tradição muito antiga, alguns acham que se originou onde hoje é a Alemanha e a Escandinávia. Nesta região, as pessoas recolhiam folhas de pinheiro em pleno inverno porque eram as únicas que permaneciam verdes. Com elas, preparavam uma guirlanda, que refletia a esperança do retorno do Sol, depois da escuridão do inverno. O formato circular simbolizava o ciclo anual das estações do ano. E velas eram colocadas ao redor, cada uma guardando a promessa de luz e de renovação da vida. Na Escandinávia, mesmo em tempos pré-cristãos, era costume dispor velas em um círculo e acendê-las, as preces eram dirigidas ao deus da luz e pediam que ele fizesse girar a “roda da terra” de volta em direção ao Sol, para que os dias voltassem e a longa noite fosse embora… Diz antiga lenda que se as pessoas passarem sob ela atrairão sorte para si. Ela é sinal de esperança e vida; sua fita vermelha representa o amor de Deus que nos envolve, e as velas acesas, a fé e a alegria.
Ainda nos dias de hoje, a guirlanda resgata o significado ancestral de símbolo de boas-vindas, de proteção e de abundância.
Colocar uma guirlanda na porta de casa é sempre uma visão carinhosa de boas intenções, representando paz, prosperidade, evolução e recomeço, por isso elas continuam adornando a porta de entrada de lares ao redor do mundo no Natal e, para alguns, em todos os dias do ano.”







sábado, 13 de dezembro de 2014

3º Domingo do Advento: Alegria



O terceiro domingo do Advento tem uma nota de grande alegria como vemos na antífona de entrada da liturgia: “Alegrai-vos sempre no Senhor. De novo eu vos digo: alegrai-vos! O Senhor está perto!” (Fl 4,4-5). O tema retorna na epístola aos Tessalonicenses: “Estai sempre alegres” (1Ts 1,16). O salmo responsorial retoma o pensamento: “Minha alma engrandece o Senhor e se alegrou o meu Espírito em Deus meu Salvador” (Lc 1,46-47). É a alegria da Salvação que recebemos e celebramos com intenso júbilo na solene liturgia (oração). Por isso chamamos este domingo de “Gaudete”, que se traduz “alegrai-vos”. É o momento de levantar os olhos e ver os primeiros raios do sol que colore o céu para nos trazer o dia. Cristo é o Sol que se levanta no Natal. Por isso nos alegramos com o anúncio de sua vinda. Ele é ungido pelo Espírito Santo, como profetiza Isaías: “O Espírito do Senhor está sobre mim, por que o Senhor me ungiu; enviou-me  para dar a boa nova aos humildes, curar as feridas da alma, pregar a redenção para os cativos e a liberdade para os que estão presos, para proclamar o ano da graça do Senhor”. O profeta diz: “Exulto de alegria no Senhor e minha alma se regozija em Deus”. E o motivo: “Porque me revestiu com as vestes de salvação” (Is 61,1-2.10). A grande alegria que Isaías e João sentem é colaborar com o Espírito para levar a boa nova aos pobres e curar-lhes todas as feridas e proclamar o ano da graça do Senhor, isto é, o grande jubileu no qual Deus derrama sua total misericórdia. Isaías dá o programa de Jesus, como anunciou na sinagoga de Nazaré (Lc 4,16-22). Este é o programa da vida cristã. Sem ele não entendemos Jesus nem sua missão.






segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

Eu sou a Imaculada Conceição

 

A Igreja Católica Romana celebra a 8 de Dezembro o dia da Imaculada Conceição de Maria Santíssima. É uma festa que se situa no início do Ano litúrgico, no Tempo do Advento, iluminando o caminho da Igreja rumo ao Natal do Senhor. A solenidade do dia 8 de Dezembro tem como fundo o ícone bíblico da Anunciação, na qual ecoa a misteriosa saudação do Anjo: «Salve, ó cheia de graça, o Senhor está contigo» (Lc 1, 28). «Cheia de graça»! Eis Maria, do modo como Deus a idealizou e quis desde sempre, no Seu imperscrutável desígnio: uma criatura totalmente repleta de amor divino, bondade, beleza e santidade.
Imaculada Conceição é um dos importantes títulos com que é venerada e cultuada pelos católicos a Virgem Maria. O título litúrgico da Imaculada Conceição que os católicos invocam, professa a prerrogativa concedida unicamente a Nossa Senhora: Maria foi concebida sem a mancha do pecado original desde sua mãe Santa Ana, e nasceu portanto, sem o pecado original. O título expressa portanto que a mãe de Jesus é toda santa, a cheia de graça, desde o momento de sua concepção.
O dogma da Imaculada Conceição de Nossa Senhora foi proclamado pelo papa Pio IX, em 1854, com a bula Ineffabilis Deus, resultado da devoção popular aliada a intervenções papais e infindáveis debates teológicos. O calendário romano já devotava uma festa em seu calendário em 1476; entretanto nos anos 700 esta celebração já existia no Oriente. Em 1570, Pio V publicou o novo Ofício e em 1708 Clemente XI estendeu a festa, tornando-a obrigatória a toda cristandade. Nos quatro anos após a proclamação do dogma por Pio IX, Maria Santíssima apareceu a Bernadette Soubirous dizendo: " Eu sou a Imaculada Conceição" .





sábado, 6 de dezembro de 2014

2º Domingo do Advento: Esperança



Caminhamos, na meditação da Sagrada Liturgia, em busca da contemplação, na esperança da salvação.
Advento é tempo de esperança e de abertura à mudança: mudança de vestuário e de nome (Baruc), mudança de caminho (Isaías). Mudar, para que todos possam ver a salvação de Deus.
Advento deve ser o tempo forte para nossa transformação, para nosso encontro com Deus, com esse Deus feito ser humano para salvar-nos, para entrar profundamente no mais íntimo de nós.
Este tempo do Advento é uma oportunidade propícia para pormos frente a frente João Batista e Jesus. O primeiro nos prepara, o outro nos forma de um modo único e definitivo.
Deixemo-nos impregnar pela graça deste acontecimento que se aproxima de nós.
Unidos na esperança, caminhamos juntos ao encontro com Deus. Mas, ao mesmo tempo, ele caminha conosco, assinalando o caminho pelo qual “Deus guiará a Israel entre festas, à luz de sua Glória, com sua justiça e sua misericórdia”.
Assim como há dois mil anos o apelo à preparação ecoa chamando-nos a preparar o caminho do nosso coração, porque é aí que o Senhor deve nascer. Isso nós veremos através das transformações de nossas vidas e comportamentos.
Neste tempo de espera e de conversão precisamos também hoje de vozes proféticas e corajosas chamando o mundo à conversão.
Vozes fortes e corajosas, que podem dizer a verdade até o fim e não têm medo de nada nem de ninguém, para trazer para fora tudo o que é verdadeiro, justo e reto.