quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

Oração de agradecimento a Deus

 

Obrigada Senhor!
Senhor, agradeço cada segundo do ano de 2014
Senhor, eu te agradeço pela família que tenho, pelo casa que me abriga, pelo pão que me alimenta. Pelos amigos que conquistei, pelas alegrias vividas. Obrigada Senhor, Pelas barreiras vencidas, pelos obstáculos, tristezas, mágoas e dores superados. Pela luta deste ano, pela esperança e fé que mantiveste na minha vida, fazendo descobrir o verdadeiro sentido dela. Obrigada Senhor, pelo sentimento de amor que semeastes em mim. Por ter me ensinado a caminhar pela vida com dignidade. Por ter me dado sabedoria para reconhecer que os mais belos e preciosos valores não podem ser vistos, nem tocados com as mãos, que são sentidos com a alma e vistos pela janela do coração. Eu te agradeço Senhor, por ter me concedido a graça de viver! Querido Deus, eu agradeço por me lembrar de que tudo posso naquele que me fortalece. Agradeço por me mostrar que sou sua filha amada, guiada e iluminada pela sua presença divina no mais íntimo do meu ser. Agradeço Senhor, por me dar abrigo na tempestade, por endireitar o que esta torto, por criar saídas onde parecia não haver escapatória. Agradeço Senhor, pela sua misericórdia, pela sua graça, pela sua bondade, que estão sempre presentes, sustentando-me nos momentos difíceis. Agradeço Senhor, por não me deixar esquecer que você habita em mim e é a força que dá vida a minha alma. Agradeço Senhor, pela pessoa que sou! Obrigado Senhor!

Agradeço por mais este dia!

Que Deus nos abençoe poderosamente no novo ano!

quinta-feira, 25 de dezembro de 2014

Amo a minha Igreja!

cúria romana

Amuu a minha Igreja! Ela é única e rica no contexto de suas diversidades (Espiritualidade de São Francisco, Santo Ignácio, Santa Teresa , movimentos e assim por diante...) tornando-se assim plena do Espirito Santo!
Quando li esse artigo, lembrei do meu orientador espiritual, que nos fazia refletir sobre os nossos apegos,  nossas paixões desordenadas, nossas desolações e nossas consolações... sobre como trabalhar o nosso ser como filha ou filho de Deus...

Em mensagem de Natal à Cúria Romana, Francisco enumera as 15 doenças que acometem a Igreja
Quinze doenças, nomeadas e explicadas uma a uma, diante de uma plateia formada pela alta cúpula do Vaticano, a chamada Cúria Romana. O papa Francisco aproveitou sua mensagem de Natal para transmitir um duro recado aos cardeais, seus mais próximos colaboradores e também possíveis (ou eventuais) rivais de seu projeto de transformação do Igreja Católica.

“Seria bonito pensar na Cúria Romana como um pequeno modelo da Igreja, como um corpo que cuida seriamente e cotidianamente de estar mais vivo, mais saudável, mais harmonioso e mais unido com Cristo”, disse Francisco. “Mas uma cúria que não faz autocrítica, que não se atualiza, que não trata de melhorar sempre, é um corpo doente.”
Em seguida, o papa convidou os presentes a um exame de consciência, como preparação para a confissão antes do Natal, e listou as 15 “doenças e tentações” que acometem não apenas a Cúria, mas que “são naturalmente um perigo para cada cristão, cada cúria, comunidade, congregação, paróquia ou movimento religioso”.

Veja o catálogo de doenças de Francisco:

1. A doença de se sentir imortal ou indispensável
Acomete os que se sentem ”superiores a todos” e não ”a serviço de todos” . O papa recomendou uma visita a um cemitério para vermos os nomes de tantas pessoas que “talvez acreditassem que eram imortais, imunes ou indispensáveis”.

2. A doença do excesso de trabalho
Acomete os que “submergem no trabalho descuidando da melhor parte: sentar-se aos pés de Jesus”. O papa lembrou que Jesus “convidou seus discípulos a ‘descansarem um pouco’ porque descuidar do repouso leva ao estresse e à agitação".

3. A doença da fossilização mental e espiritual
Acomete os que se escondem atrás de pilhas de papel e se tornam “máquinas de práticas” em vez de homens de Deus. Ao fazer isso, perdem a capacidade de “chorar com os que choram e se alegrar com os que se alegram.”

4. A doença do excesso de planejamento
Segundo Francisco, planejar e se preparar para fazer as coisas é importante, mas “sem cair na tentação de impedir ou tentar dirigir a liberdade do Espírito Santo”.

5. A doença da má coordenação
Acomete os membros da Igreja que “perdem a comunhão uns com os outros” e se convertem em “uma orquestra que produz ruídos porque não vive o espírito de equipe”.

6. A doença de Alzheimer espiritual
Trata-se de uma “redução progressiva das faculdades espirituais” em consequência da “perda da memória” do encontro com o Senhor. O apóstolo ergue ao seu redor “muros e hábitos, quase sempre imaginários” e se torna dependente de suas paixões, caprichos e manias.

7. A doença da rivalidade e da vaidade
Quando a aparência se torna o primeiro objetivo da vida.

8. A doença da esquizofrenia existencial
Acomete os que “abandonam o serviço pastoral e se limitam às tarefas burocráticas, perdendo o contato com a realidade e as pessoas de verdade”.

9. A doença da fofoca
É a doença dos que, sem ter coragem de dizer as coisas abertamente, falam pelas costas das pessoas. Ao fazer isso, semeiam a discórdia, como Satanás.

10. A doença de divinizar os chefes
Acomete os que cortejam os superiores, são presos ao carreirismo e ao oportunismo e vivem a serviço daquilo que querem obter e não do que querem dar ao próximo.

11. A doença da indiferença com os outros
“Quando só pensamos em nós mesmos e perdemos a sinceridade e o calor das relações humanas. Quando, por inveja ou astúcia, sentimos alegria em ver o outro cair em vez de ajudá-lo a se levantar.”

12. A doença da cara de enterro
Acomete as pessoas que consideram que, para ser comprometido e consistente, “é necessário encher o rosto de melancolia e de dureza, assim como tratar os outros com rigidez e arrogância”. Segundo Francisco, o apóstolo deve transmitir alegria: “Que bem nos faz uma boa dose de humor saudável.”

13. A doença da acumulação
Quando o apóstolo, para encher um vazio existencial em seu coração, só pensa em acumular bens materiais.

14. A doença dos círculos fechados 
Quando fazer parte de uma panelinha se torna algo mais forte do que ser parte da Igreja como um todo e até mesmo ser um só com Cristo.

15. A doença do prazer mundano e do exibicionismo
Quando o apóstolo transforma seu serviço em poder para obter mais proveitos mundanos e acumular ainda mais poder. São pessoas capazes de caluniar, difamar e desacreditar os demais para se exibirem e se mostrarem mais capazes do que os demais.

Conhece mais alguma para incluir no catálogo de Francisco?


Otávio Dias
otavio.dias@brasilpost.com.br
Publicado: 22/12/2014 17:17 BRST




quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

Feliz Natal



"Eu vós anuncio uma grande alegria...
Hoje nasceu para nós o Salvador"

Bendito seja Deus de bondade, pelo Cristo, nosso irmão e salvador, que veio ao mundo para nos conduzir no caminho da Vida. Que o Menino pobre do presépio nos ensine a tomar com alegria e simplicidade o alimento que nessa noite temos em nossa mesa. Olhai por aqueles que nada têm e dai-lhes o pão nosso em abundância!
 Senhor, revigore nosso entusiasmo para viver no seu Amor. Que neste Natal de 2014, celebramos o melhor Natal de nossa vida na luz da fé e da caridade. Sejamos anunciadores do nascimento do Menino Jesus a todas os povos!
Feliz Natal!





sábado, 20 de dezembro de 2014

4º Domingo do Advento: Paz

 

A liturgia deste último Domingo do Advento refere-se repetidamente ao projeto de vida plena e de salvação definitiva que Deus tem para oferecer aos homens.
O texto apresenta a promessa de amor de Deus a David, anunciada pela boca do profeta Natã, de nunca abandonar o seu Povo nem desistir de conduzi-lo ao encontro da felicidade e da realização plena. Deus irá concretizar esta promessa na sua descendência, oferecendo a seu Povo segurança e paz, abundância, fecundidade e felicidade sem fim.
No Evangelho:  Lucas 1, 26-38 “EIS QUE CONCEBERÁS E DARÁS À LUZ UM FILHO”
Jesus é o Senhor, o Emanuel, a presença viva e atuante de Deus no meio do seu povo. O menino recebe o nome de Jesus, o salvador, e será chamado Filho do Altíssimo. Seu reinado não terá fim, como promessa de Deus à casa de Davi, na pessoa de José. Deus  manifesta sua presença na história por sinais e plenifica Maria com seu Espírito, cobrindo-a com o poder de sua sombra. Maria de Nazaré, a mãe do Messias, nos ensina a acolher a vontade de Deus com uma fé viva. Crendo como Maria, é possível construir um mundo melhor, fazendo resplandecer a presença libertadora do Senhor no seio da humanidade.








sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

Conto de Natal

Árvore de Natal foge aos padrões convencionais por ser composta de papeizinhos picados suspensos por fios de náilon (Adauto Cruz/CB/D.A Press)

É apenas um pequeno envelope branco pendurado entre os galhos da nossa árvore de Natal.
Não tem nome, não tem identificação, não tem dizeres.
Se esconde entre os galhos da nossa árvore há cerca de dez anos.
Tudo começou porque meu marido Mike odiava o Natal.
Claro que não era o verdadeiro sentido do Natal, mas seus aspectos
comerciais: gastos excessivos, a corrida frenética na última hora para
comprar uma gravata para o tio Harry e o talco da vovó, os presentes dados
com uma ansiedade desesperada porque não tínhamos conseguido pensar em nada
melhor.
Sabendo como ele se sentia, um certo ano decidi deixar de lado as
tradicionais camisetas, casacos, gravatas e coisas no gênero.
Procurei algo especial só para o Mike. A inspiração veio de uma forma um
tanto incomum.
Nosso filho Kevin, que tinha 12 anos na época, fazia parte da equipe de
luta livre da sua escola.
Pouco antes do Natal, houve um campeonato especial contra uma equipe
patrocinada por uma igreja da parte mais pobre da cidade.
A equipe era formada, em sua maioria, por negros.
Esses jovens, que usavam tênis tão velhos que tínhamos a sensação de que os
cadarços eram a única coisa que os segurava, contrastavam de forma gritante
com nossos filhos, vestidos com impecáveis uniformes azuis e dourados e
tênis especiais novinhos em folha.
Quando o jogo começou, fiquei preocupada ao notar que a outra equipe estava
lutando sem o capacete de segurança que tinha como intuito proteger os
ouvidos dos lutadores.
Era um luxo ao qual a equipe dos pé-sujos não podia se dar.
No fim das contas, a equipe da escola do meu filho acabou arrasando com eles.
Ganharam em todas as categorias de peso.
E cada um dos meninos da outra equipe que levantava do tatame se virava com
fúria, fazendo pose de valente, procurando mostrar um orgulho de quem não
ligava para a derrota.
Mike, que estava sentado ao meu lado, balançou a cabeça, triste:
Queria que pelo menos um deles tivesse ganhado, disse.
Eles têm muito potencial, mas uma derrota dessas pode acabar com o ânimo
deles.
Mike adorava crianças - todas as crianças - e as conhecia bem, pois tinha
sido técnico de times mirins de futebol, basquete e vôlei.
Foi aí que tive uma idéia para o presente dele.
Naquela tarde, fui a uma loja de artigos esportivos e comprei capacetes de
proteção e tênis especiais que enviei, sem me identificar, à igreja que
patrocinava a equipe adversária.
Na véspera de Natal, coloquei o envelope na árvore com um bilhete dentro,
contando ao Mike o que tinha feito e que esse era o meu presente para ele.
O mais belo sorriso iluminou o seu rosto naquele Natal.
Isso se deu em todos os anos consecutivos.
A cada Natal, eu seguia a tradição: uma vez comprei ingressos para um jogo
de futebol para um grupo de jovens com problemas mentais, outra vez enviei
um cheque para dois irmãos que tinham perdido a casa num incêndio na semana
antes do Natal e assim por diante.
O envelope passou a ser o ponto alto do nosso Natal.
Era sempre o último presente a ser aberto na manhã de Natal.
Nossos filhos, deixando de lado seus novos brinquedos, ficavam esperando
ansiosamente o pai pegar o envelope da árvore e revelar o que havia dentro.
As crianças foram crescendo e os brinquedos foram sendo substituídos por
presentes mais práticos, mas o envelope nunca perdeu seu encanto.
Esse conto não acaba aqui.
Perdemos nosso Mike ano passado por causa de um câncer.
Quando chegou a época do Natal, eu ainda estava sofrendo tanto que mal
consegui montar a árvore.
Mas, na véspera de Natal, me vi colocando um envelope na árvore.
Na manhã seguinte, havia mais três envelopes junto a ele.
Cada um de nossos filhos, sem o outro saber, tinha colocado um envelope na
árvore para o pai.
A tradição cresceu e, um dia, se expandirá ainda mais e nossos netos se
reunirão em volta da árvore, ansiosos para saber o que há no envelope
retirado da árvore por seus pais.
O espírito de Mike, assim como o espírito do Natal, estará sempre conosco.
Vamos todos lembrar de Jesus, que é o motivo dessa comemoração e o
verdadeiro espírito do Natal este ano e sempre

Autor Desconhecido






domingo, 14 de dezembro de 2014

Guirlanda de Natal


Guirlanda de Natal n. 38 c/ iluminação

A origem da guirlanda natalina, ou coroa de Natal, é anterior ao cristianismo. Ainda na época dos gregos pagãos,  elas eram colocadas nas portas de entrada como um “adorno de chamamento” aos deuses, em sinal de boas-vindas.
Já na Roma Antiga, um ramo de plantas enrolado no formato de coroa era um voto de saúde. Posicionando-a na porta de casa, significava saúde para todos os habitantes.
Um pouco depois, na Idade Média, a sua relação com o Natal ainda não era muito forte. Também como símbolo de boas-vindas, era exposta na porta dos lares durante o ano inteiro com o brasão familiar. Além disso, ela servia de proteção contra bruxas, demônios e má-sorte.
Essa é uma tradição muito antiga, alguns acham que se originou onde hoje é a Alemanha e a Escandinávia. Nesta região, as pessoas recolhiam folhas de pinheiro em pleno inverno porque eram as únicas que permaneciam verdes. Com elas, preparavam uma guirlanda, que refletia a esperança do retorno do Sol, depois da escuridão do inverno. O formato circular simbolizava o ciclo anual das estações do ano. E velas eram colocadas ao redor, cada uma guardando a promessa de luz e de renovação da vida. Na Escandinávia, mesmo em tempos pré-cristãos, era costume dispor velas em um círculo e acendê-las, as preces eram dirigidas ao deus da luz e pediam que ele fizesse girar a “roda da terra” de volta em direção ao Sol, para que os dias voltassem e a longa noite fosse embora… Diz antiga lenda que se as pessoas passarem sob ela atrairão sorte para si. Ela é sinal de esperança e vida; sua fita vermelha representa o amor de Deus que nos envolve, e as velas acesas, a fé e a alegria.
Ainda nos dias de hoje, a guirlanda resgata o significado ancestral de símbolo de boas-vindas, de proteção e de abundância.
Colocar uma guirlanda na porta de casa é sempre uma visão carinhosa de boas intenções, representando paz, prosperidade, evolução e recomeço, por isso elas continuam adornando a porta de entrada de lares ao redor do mundo no Natal e, para alguns, em todos os dias do ano.”







sábado, 13 de dezembro de 2014

3º Domingo do Advento: Alegria



O terceiro domingo do Advento tem uma nota de grande alegria como vemos na antífona de entrada da liturgia: “Alegrai-vos sempre no Senhor. De novo eu vos digo: alegrai-vos! O Senhor está perto!” (Fl 4,4-5). O tema retorna na epístola aos Tessalonicenses: “Estai sempre alegres” (1Ts 1,16). O salmo responsorial retoma o pensamento: “Minha alma engrandece o Senhor e se alegrou o meu Espírito em Deus meu Salvador” (Lc 1,46-47). É a alegria da Salvação que recebemos e celebramos com intenso júbilo na solene liturgia (oração). Por isso chamamos este domingo de “Gaudete”, que se traduz “alegrai-vos”. É o momento de levantar os olhos e ver os primeiros raios do sol que colore o céu para nos trazer o dia. Cristo é o Sol que se levanta no Natal. Por isso nos alegramos com o anúncio de sua vinda. Ele é ungido pelo Espírito Santo, como profetiza Isaías: “O Espírito do Senhor está sobre mim, por que o Senhor me ungiu; enviou-me  para dar a boa nova aos humildes, curar as feridas da alma, pregar a redenção para os cativos e a liberdade para os que estão presos, para proclamar o ano da graça do Senhor”. O profeta diz: “Exulto de alegria no Senhor e minha alma se regozija em Deus”. E o motivo: “Porque me revestiu com as vestes de salvação” (Is 61,1-2.10). A grande alegria que Isaías e João sentem é colaborar com o Espírito para levar a boa nova aos pobres e curar-lhes todas as feridas e proclamar o ano da graça do Senhor, isto é, o grande jubileu no qual Deus derrama sua total misericórdia. Isaías dá o programa de Jesus, como anunciou na sinagoga de Nazaré (Lc 4,16-22). Este é o programa da vida cristã. Sem ele não entendemos Jesus nem sua missão.






segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

Eu sou a Imaculada Conceição

 

A Igreja Católica Romana celebra a 8 de Dezembro o dia da Imaculada Conceição de Maria Santíssima. É uma festa que se situa no início do Ano litúrgico, no Tempo do Advento, iluminando o caminho da Igreja rumo ao Natal do Senhor. A solenidade do dia 8 de Dezembro tem como fundo o ícone bíblico da Anunciação, na qual ecoa a misteriosa saudação do Anjo: «Salve, ó cheia de graça, o Senhor está contigo» (Lc 1, 28). «Cheia de graça»! Eis Maria, do modo como Deus a idealizou e quis desde sempre, no Seu imperscrutável desígnio: uma criatura totalmente repleta de amor divino, bondade, beleza e santidade.
Imaculada Conceição é um dos importantes títulos com que é venerada e cultuada pelos católicos a Virgem Maria. O título litúrgico da Imaculada Conceição que os católicos invocam, professa a prerrogativa concedida unicamente a Nossa Senhora: Maria foi concebida sem a mancha do pecado original desde sua mãe Santa Ana, e nasceu portanto, sem o pecado original. O título expressa portanto que a mãe de Jesus é toda santa, a cheia de graça, desde o momento de sua concepção.
O dogma da Imaculada Conceição de Nossa Senhora foi proclamado pelo papa Pio IX, em 1854, com a bula Ineffabilis Deus, resultado da devoção popular aliada a intervenções papais e infindáveis debates teológicos. O calendário romano já devotava uma festa em seu calendário em 1476; entretanto nos anos 700 esta celebração já existia no Oriente. Em 1570, Pio V publicou o novo Ofício e em 1708 Clemente XI estendeu a festa, tornando-a obrigatória a toda cristandade. Nos quatro anos após a proclamação do dogma por Pio IX, Maria Santíssima apareceu a Bernadette Soubirous dizendo: " Eu sou a Imaculada Conceição" .





sábado, 6 de dezembro de 2014

2º Domingo do Advento: Esperança



Caminhamos, na meditação da Sagrada Liturgia, em busca da contemplação, na esperança da salvação.
Advento é tempo de esperança e de abertura à mudança: mudança de vestuário e de nome (Baruc), mudança de caminho (Isaías). Mudar, para que todos possam ver a salvação de Deus.
Advento deve ser o tempo forte para nossa transformação, para nosso encontro com Deus, com esse Deus feito ser humano para salvar-nos, para entrar profundamente no mais íntimo de nós.
Este tempo do Advento é uma oportunidade propícia para pormos frente a frente João Batista e Jesus. O primeiro nos prepara, o outro nos forma de um modo único e definitivo.
Deixemo-nos impregnar pela graça deste acontecimento que se aproxima de nós.
Unidos na esperança, caminhamos juntos ao encontro com Deus. Mas, ao mesmo tempo, ele caminha conosco, assinalando o caminho pelo qual “Deus guiará a Israel entre festas, à luz de sua Glória, com sua justiça e sua misericórdia”.
Assim como há dois mil anos o apelo à preparação ecoa chamando-nos a preparar o caminho do nosso coração, porque é aí que o Senhor deve nascer. Isso nós veremos através das transformações de nossas vidas e comportamentos.
Neste tempo de espera e de conversão precisamos também hoje de vozes proféticas e corajosas chamando o mundo à conversão.
Vozes fortes e corajosas, que podem dizer a verdade até o fim e não têm medo de nada nem de ninguém, para trazer para fora tudo o que é verdadeiro, justo e reto.








domingo, 30 de novembro de 2014

Papai, Feliz Niver!!!

 

Que o sol brilhante de todos os dias, estejam muito mais intensos no dia de hoje para alegrar seu semblante, para que um sorriso em seu rosto irradie toda paz e serenidade que lhe desejo.
Não posso estar contigo, não posso lhe oferecer muito, mais na simplicidade do meu nada te ofereço minhas orações, para que o Senhor Deus esteja sempre presente.
Mais uma vez é concedido a mim uma graça e um privilegio de te parabenizar e estando distante através da presença do Deus em nossas vidas, posso sentir como se juntos estivéssemos em um canto de glorias e louvor ao dia em que nos sorriu, para inicio de tudo que hoje tenho o prazer de desfrutar ao seu lado, pelo privilégio inexplicável de tê-lo como pai...
Parabéns Pai, pelo seu Aniversário...
Que todas as benção do pai celestial, sejam derramadas nesta data que é especialmente sua.
Que se encontre cercado de muita paz e amor.
Nunca se esqueça, não importa a distancia que nos separe, não existe distancia que não possa ser alcançada pelo amor de um filho...
Seu aniversário jamais será esquecido, onde eu estiver estarei orando por ti pela sua felicidade, agradecendo pela sua presença que só alegrias me trás.
Que saudades!!!
Feliz Aniversário!!!



sábado, 29 de novembro de 2014

1º Domingo do Advento: Vigilância



Vigiai, permanecei firmes na fé, portai-vos corajosamente, sede fortes! Fazei tudo com grande amor fraternal.
Vigiai, estai firmes na fé; portai-vos varonilmente, e fortalecei-vos.
Todas as vossas coisas sejam feitas com amor.






sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Tempo do Advento: À espera do Natal



Amuuu esse tempo, de vigilância, de espera, de alegria, de paz e luz...
Enfim amuu esse tempo do Natal do Menino Jesus!

A primeira referência ao "Tempo do Advento" é encontrada na Península Ibérica, quando no ano 380, o Sínodo de Saragoça prescreveu uma preparação de três semanas para a Epifania, data em que, antigamente, também se celebrava o Natal. Na Gália, Perpétuo, bispo de Tours, instituiu seis semanas de preparação para o Natal e, em Roma, o Sacramentário Gelasiano cita o Advento no fim do século V.
Há relatos de que o Advento começou a ser observado entre os séculos IV e VII em vários lugares do mundo, como preparação para a festa do Natal.
No final do século IV, na Gália (atual França) e na Península Ibérica (actualmente Portugal e Espanha), tinha caráter ascético com jejum, abstinência e duração de 6 semanas como na Quaresma (quaresma de S. Martinho). Este caráter ascético para a preparação do Natal se devia à preparação dos catecumenos para o batismo na festa da Epifania.
Somente no final do século VII, em Roma, é acrescentado o aspecto escatológico do Advento, recordando a segunda vinda do Senhor, passando a ser celebrado durante 5 domingos.
Surgido na Igreja Católica, este tempo passou também para as igrejas reformadas, em particular a Anglicana, a Luterana, Metodista e a Batista dentre várias outras. A igreja Ortodoxa tem um período de quarenta dias de jejum como preparação para o Natal.
O tempo do Advento é para toda a Igreja, momento de forte mergulho na liturgia e na mística cristã. É tempo de espera e esperança, de estarmos atentos e vigilantes, preparando-nos alegremente para a vinda do Senhor, como uma noiva que se enfeita, se prepara para a chegada de seu noivo, seu amado.
O Advento começa exatamente quatro domingos antes do Natal e vai até as primeiras vésperas do Natal de Jesus.
Esse tempo possui duas características: Nas duas primeiras semanas, a nossa expectativa se volta para a segunda vinda definitiva e gloriosa de Jesus Cristo, Salvador e Senhor da história, no final dos tempos. As duas últimas semanas, dos dias 17 a 24 de Dezembro, visam em especial, a preparação para a celebração do Natal, a primeira vinda de Jesus entre nós. Por isto, o Tempo do Advento é um tempo de piedosa e alegre expectativa. Uma das expressões desta alegria é o canto das chamadas "Antífonas do Ó".
O início do advento é conhecido tradicionalmente como o dia certo para montar a árvore de natal.





sexta-feira, 21 de novembro de 2014

Ano da graça do Senhor! Dia da bênção!



“Alegrai-vos sempre no Senhor. De novo eu vos digo: alegrai-vos! O Senhor está perto!”
 “Minha alma engrandece o Senhor e se alegrou o meu Espírito em Deus meu Salvador” (Lc 1,46-47). É a alegria da Salvação que recebemos e celebramos com intenso júbilo
“O Espírito do Senhor está sobre mim, por que o Senhor me ungiu; enviou-me  para dar a boa nova aos humildes, curar as feridas da alma, pregar a redenção para os cativos e a liberdade para os que estão presos, para proclamar o ano da graça do Senhor”. O profeta diz: “Exulto de alegria no Senhor e minha alma se regozija em Deus”. E o motivo: “Porque me revestiu com as vestes de salvação” (Is 61,1-2.10). A grande alegria que Isaías e João sentem é colaborar com o Espírito para levar a boa nova aos pobres e curar-lhes todas as feridas e proclamar o ano da graça do Senhor, isto é, o grande jubileu no qual Deus derrama sua total misericórdia.Obrigada, Senhor meu Deus!

quinta-feira, 16 de outubro de 2014

Outubro Rosa 2014


No Brasil, são diagnosticados cerca de 57 mil casos de câncer de mama por ano, que levam a milhares de mortes. Só em 2012, foram 13.591 óbitos, de acordo com o Instituto Nacional do Câncer José Alencar Gomes da Silva (Inca). A fim de conscientizar a população para o problema, este ano a campanha Outubro Rosa vai iluminar o Cristo Redentor, no Morro do Corcovado, e o Pão de Açúcar, na Baia de Guanabara.
O Inca também promove a exposição A Mulher e o Câncer de Mama no Brasil, com aspectos médicos, históricos e culturais da doença. A exposição, uma parceria com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), está no Sesc Nova Iguaçu até o dia 26 de outubro. A versão digital da exposição está disponibilizada nas demais unidades do Sesc pelo Brasil.
De acordo com a chefe da Divisão de Detecção Precoce e Apoio à Organização de Rede do Inca, Maria Beatriz Kneipp, o instituto participa das ações do Outubro Rosa desde 2010 e o tema deste ano é Câncer de Mama: É Preciso Falar Disso.
“Cada ano a gente reforça a orientação para as mulheres em relação ao câncer de mama, para elas estarem conscientes e conhecer suas mamas, observar qualquer alteração, avaliar sua saúde, procurar ter alimentação mais saudável, fazer atividade física. E ficar atenta ao exame de rastreamento do câncer de mama, mamografia, para as mulheres entre 50 e 69 anos, a cada dois anos”, disse.
Segundo ela, o Inca tem observado aumento na oferta de mamografia, mesmo assim o número de casos ainda cresce. “A gente espera 57 mil novos casos de câncer de mama para este ano, uma pequena elevação relacionada ao aumento da expectativa de vida da mulher. Mas tem diferença entre os estados, as regiões Sul e Sudeste têm um risco maior de ter câncer de mama. No Norte, [mama] é o segundo câncer mais comum, o primeiro é de colo de útero, que é até mais prevenível do que o de mama”.
De acordo com especialistas, alguns fatores estão relacionados ao câncer de mama, entre eles, obesidade, sedentarismo, consumo de bebida alcoólica primeira menstruação antes de 12 anos, não ter tido filhos, não ter amamentado, primeira gravidez após os 30 anos, menopausa após os 55 anos e reposição hormonal pós-menopausa e casos da doença na família.
Ajudam a prevenir a doença a amamentação, atividade física, alimentação saudável e manutenção do peso.

O material explicativo da campanha está disponível no site http://www1.inca.gov.br/wcm/outubro-rosa/2014/




segunda-feira, 13 de outubro de 2014

PEDIR EM NOME DE MARIA



Uma coisa é dizer que tudo nos vem por Maria e outra coisa dizer que muitas graças no vêm através da prece de Maria. Se eu oro por você ao Pai em nome de Jesus, ou a Jesus diretamente e você me diz que recebeu a graça, não estou errado ao dizer que, por minha intercessão junto a Jesus, você recebeu aquela graça. Senão, que sentido teria os pais orarem pelos filhos ou os padres e pastores orarem por seus fiéis? Não é intercessão? Se nós intercedemos o tempo todo uns pelos outros, porque negar que Maria faça o mesmo a quem pede sua ajuda? Seria a prece dela menor do que a dos padres e pastores?
Eu já fui de falar primeiro com Maria e só depois com seu filho. Agora, faço o que sinto vontade de fazer. Muitas vezes falo direto com Jesus. Outras, com a mãe dele. Quando falo com Maria, peço a ela que fale comigo a Jesus e interceda comigo e por mim. Se ela falar direto ao Pai, vai usar o nome do Filho dela, como eu faço quando falo com o Pai. Mas sei que a oração de Maria é incomparavelmente mais pura do que a minha. É claro que quero a ajuda dela. Se aceito a ajuda dos padres e reverendos que dizem orar por mim, porque não aceitaria a de Maria que creio estar salva e viva na outra dimensão do existir, dimensão que chamamos de céu?
Não acho que Maria se magoe, por falarmos ao seu Filho sem recorrer a ela. É tudo que ela quer! Que alemos com seu Filho! Quando nossa Igreja diz que Maria é “medianeira de graças” ( o Catecismo não tem a palavra “todas”) nossa Igreja não está dizendo que Deus Pai que age através de Jesus só atenderá nossas preces, se elas também passarem por Maria. Isso a Igreja nunca disse!
O que a Igreja diz é que, se quisermos pedir, qualquer graça, qualquer que seja o pedido, podemos pedir por Maria, porque ela pedirá conosco e levará tudo a Jesus. Não há graça que Maria não peça conosco! A Igreja sugere, inclusive, que os católicos usem o santo nome de Maria nas suas orações, mas sem esquecer que o nome que salva é o de Jesus. Não usamos os nomes de amigos e de outras pessoas quando pedimos algum favor de alguém que as conhece? Se soubermos usar o nome certo do jeito certo, porque não? Desde que saibamos que o poder e foi dado a Jesus e ele o delega a quem ele quiser (Mt 13,11), não erraremos. Jesus deu poder aos apóstolos, desde que se reunissem no seu nome ou que usassem seu nome. ( Mt 18,20, Jo 14,13)
Na Bíblia há centenas de passagens em que se usa o nome de profetas e servos de Deus durante as orações (1 Re 13,6 ). Reis pediam aos profetas que orassem por eles. Nós cristãos usamos o nome de Jesus porque não há nenhum nome maior do que este para nós. ( Fl 2,9 ) Mas não está proibido usar nomes menores. O de Maria é menor que o de Jesus, mas é bem maior do que o nosso. Estava certa aquela senhora que orava:
-“ Pai, falo com o senhor em nome de Jesus”
-“ Jesus, falo com o senhor em nome de Maria”
-“ Maria, falo com senhora pedindo que me ajude a falar com Jesus, porque de falar com ele a senhora entende mais do que eu “
Estava orando a Maria do jeito certo !
MARIA: MEDIANEIRA JUNTO A JESUS
Posso falar diretamente com Jesus sem procurar nenhum mediador. Mas posso pedir ao padre Pedro que ore comigo e por mim. E posso pedir ao pastor Jaime que faça o mesmo. Posso usar de sua intercessão enquanto eu mesmo falo com Jesus. Melhor para mim que tenho mais duas pessoas orando por mim e comigo! Se não desprezo a intercessão dos homens piedosos deste mundo porque faria pouco caso da intercessão da Mãe do Cristo que está no céu com seu Filho?
O pregador evangélico que dizia que não precisava de nenhuma outra intercessora junto a Deus, porque já tinha Jesus, o santo, estava querendo marcar um ponto contra os católicos, mas marcou contra si mesmo. No mesmo programa de rádio. minutos depois ofereceu-se para orar pelos seus fiéis. Se ele podia ser intercessor junto a Deus em nome de Jesus, porque a mãe de Jesus não pode? Ou será que ele é dos que pregam que Maria está morta e ainda não foi para o céu? Neste caso, onde ele espera ir quando morrer? Se a mãe de Jesus ainda está esperando e, por isso, não pode orar, onde estão todos os fiéis da sua Igreja? Os vivos têm mais poder do que os que morreram em Jesus? Os fiéis da Terra têm mais poder do que os fiéis do céu? Não há ninguém no céu? E onde estão todos os piedosos cristãos que morreram nestes 20 séculos? Onde está o ladrão a quem Jesus disse que naquele mesmo dia estaria no paraíso? Céu é uma coisa e paraíso é outra?
Uma questão suscita outra quando afirmamos que só nós podemos orar pelos outros e que os que morreram em Jesus não podem. Ficamos com um trecho da Bíblia que dá a entender que os mortos não podem fazer nada pelos vivos e ignoramos os outros que dizem que é bom orar e fazer oferendas em favor dos mortos? Ignoramos passagens que mostram que Moisés e Elias estavam vivos em Deus e oravam com Jesus? Então, se a Bíblia merece crédito no que afirma, e eles apostam nisso, existe gente viva e orando no céu. É lá que Maria está. Se Moisés e Elias estão no céu e oram, então Maria a mãe do Cristo também está e ora. Não parece natural e lógico que Jesus tenha levado sua mãe para o céu?
A catequese sobre Maria é bem clara na Igreja. O único mediador junto ao Pai é Jesus. Mas Maria também intercede, só que age como alguém que depende. Ela faz o que qualquer cristão pode fazer, só que faz melhor: intercede por nós a Jesus, ou ao Pai em nome de Jesus. Foi o que Jesus mandou seus discípulos fazerem no Pai Nosso (Mt 6,9 ) e em (Jo 14, 13-15 ) Mas deixou claro que quem usasse seu nome de maneira errada teria que responder pelo desrespeito ( Mt 7,22)
A fé em Jesus, se for pura e sincera, purifica o nosso trato com Maria. A fé em Maria, se for pura, acaba levando a Jesus, de tal maneira que nosso viver passa a ser Ele. ( Gl 2,20 ) Se no céu se batesse palmas é isso o que ela faria ao cristão que a saúda respeitosamente, mas vai falar horas e horas com seu filho. Que mãe não gostaria disso?
Quando alguém diz que Jesus é o único mediador junto ao Pai está dizendo que ele é a única autoridade para isso. Mas não está negando aos seus discípulos o direito de serem mediadores com Jesus. Senão, por que é que ele iria ensinar, no Pai Nosso, que devemos nos dirigir diretamente ao Pai e que deveríamos usar seu nome e orar uns pelos outros?
Se Jesus manda interceder é porque podemos também nós ser intercessores. Então, também somos mediadores com ele. É claro que não tão plenos como Ele, mas sempre depois dele e por causa dele, da mesma forma que somos filhos por causa dele. Se podemos nos proclamar filhos de Deus por causa de Jesus, o Filho, podemos ser intercessores uns pelos outros por causa de Jesus o intercessor. Não é isso que fazem as igrejas cristãs quando incentivam que oremos e intercedamos uns pelos outros em nome do intercessor maior que é Jesus?
Quando os católicos chamam Maria de intercessora estão seguindo a mesma lógica . Continuo perguntando… Se padre e pastor podem, porque Maria não poderia interceder? Se nas missas e cultos intercedemos a Jesus pelos nossos doentes e pedimos a ele que nos conceda o que pedimos, por que não pedir a outros discípulos já no céu, que orem junto? E por que excluir Maria? Perguntas de um coração católico!
Pe. Zezinho scj

domingo, 12 de outubro de 2014

Nossa Senhora Aparecida: rogai por nós!

 


Nossa Senhora Aparecida
A humilde serva do Senhor

Pe. Eduardo Dougherty, sj

No dia 12 de outubro celebramos o Dia das Crianças e de Nossa Senhora Aparecida, a padroeira do Brasil. E qual o maior presente que podemos dar às nossas crianças? A fé em Nosso Senhor Jesus Cristo, filho de Maria, que também foi criança. E a melhor maneira de educá-los na fé é com o exemplo. Os filhos também precisam herdar a fé e a espiritualidade dos pais. Só assim teremos um Brasil e um mundo mais cristão.

E quer maior testemunho de fé do que o de Maria Santíssima? Sabe qual o segredo dela? A simplicidade, a humildade: "Eis aqui a serva do Senhor. Faça-se em mim segundo a tua palavra" (Lucas 1,38). Maria é simples e quer que também sejamos simples. Pense nas suas aparições. No México, Nossa Senhora aparece a Juan Diego, um índio. Em Lourdes, aparece a Bernadette Soubirous, uma camponesa de 14 anos de idade. Em Fátima, aparece  a Jacinta (7 anos), Francisco (9 anos) e Lúcia (10 anos), três pastores de ovelhas. Aqui no Brasil, a imagem de Nossa Senhora Aparecida foi achada por pescadores no Rio Paraíba.

Perceba que, mesmo sendo a mãe de Deus, com sua simplicidade, Maria Santíssima se manifestou a pessoas também simples, comuns, humildes, do povo. Não existe maior apelo à simplicidade e à humildade do que esses! Então, siga também o exemplo da nossa Mãe do Céu, e seja exemplo para seus filhos, netos e sobrinhos.

Fonte: Revista Brasil Cristão (outubro/2014)


quarta-feira, 10 de setembro de 2014

A PIPA E A FLOR



Poucas pessoas conseguiram definir tão bem os caminhos
do amor como Rubem Alves, numa fábula surpreendente,
cujos personagens são: uma pipa e uma flor.
A história começa com algumas considerações de um
personagem que deduzimos ser um velho sábio.
Ele observa algumas pipas presas aos fios elétricos e aos galhos das árvores e afirma que é triste vê-las assim,
porque as pipas foram feitas para voar.
Acrescenta que as pessoas também precisam ter
uma pipa solta dentro delas para serem boas.
Mas aponta um fator contraditório: para voar, a pipa tem que estar presa numa linha e a outra ponta da linha
precisa estar SEGURA na mão de alguém.
Poder-se-ia pensar que, cortando a linha, a pipa pudesse
voar mais alto, mas não é assim que acontece.
Se a linha for cortada, a pipa começa a cair.
Em seguida, ele narra a história de um menino que
confeccionou uma pipa.
Ele estava tão feliz, que desenhou nela um sorriso.
Todos os dias, ele empinava a pipa alegremente.
A pipa também se sentia feliz e, lá do alto,
observava a paisagem e se divertia com as
outras pipas que também voavam.
Um dia, durante o seu vôo, a pipa viu lá embaixo uma
flor e ficou encantada, não com a beleza da flor, porque
ela já havia visto outras mais belas, mas alguma coisa nos olhos da flor a havia enfeitiçado. Resolveu, então, romper a linha que a prendia à mão do menino e dá-la para a flor segurar. Quanta felicidade ocorreu depois!
A flor segurava a linha, a pipa voava; na volta, contava
para flor tudo o que vira. Acontece que a flor começou a
ficar com inveja e ciúme da pipa. Invejar é ficar infeliz
com as coisas que os outros têm e nós não temos;
ter ciúme é sofrer por perceber a felicidade do outro
quando a gente não está perto. A flor, por causa desses
dois sentimentos, começou a pensar: se a pipa me amasse
mesmo, não ficaria tão feliz longe de mim... Quando a pipa voltava de seu vôo, a flor não mais se mostrava feliz, estava sempre amargurada, querendo saber com quem a pipa estivera se divertindo. A partir daí, a flor começou a encurtar a linha, não permitindo à pipa voar alto. Foi encurtando a linha, até que a pipa só
podia mesmo sobrevoar a flor.
Esta história, segundo conta o autor, ainda não terminou
e está acontecendo em algum lugar neste exato momento.
Há três finais possíveis para ela:

1 - A pipa, cansada pela atitude da flor, resolveu romper a linha e procurar uma mão menos egoísta.
2 - A pipa, mesmo triste com a atitude da flor, decidiu ficar, mas nunca mais sorriu.
3 - A flor, na verdade, era um ser encantado.
O encantamento quebraria no dia em que ela visse a
felicidade da pipa e não sentisse inveja nem ciúme.
Isso aconteceu num belo dia de sol e a flor se transformou numa linda borboleta e as
duas voaram juntas.

Rubens Alves





terça-feira, 9 de setembro de 2014

A pipoca



A culinária me fascina. De vez em quando eu até me até atrevo a cozinhar. Mas o fato é que sou mais competente com as palavras do que com as panelas.
Por isso tenho mais escrito sobre comidas que cozinhado. Dedico-me a algo que poderia ter o nome de "culinária literária". Já escrevi sobre as mais variadas entidades do mundo da cozinha: cebolas, ora-pro-nobis, picadinho de carne com tomate feijão e arroz, bacalhoada, suflês, sopas, churrascos.
Cheguei mesmo a dedicar metade de um livro poético-filosófico a uma meditação sobre o filme A Festa de Babette que é uma celebração da comida como ritual de feitiçaria. Sabedor das minhas limitações e competências, nunca escrevi como chef. Escrevi como filósofo, poeta, psicanalista e teólogo — porque a culinária estimula todas essas funções do pensamento.
As comidas, para mim, são entidades oníricas.
Provocam a minha capacidade de sonhar. Nunca imaginei, entretanto, que chegaria um dia em que a pipoca iria me fazer sonhar. Pois foi precisamente isso que aconteceu.
A pipoca, milho mirrado, grãos redondos e duros, me pareceu uma simples molecagem, brincadeira deliciosa, sem dimensões metafísicas ou psicanalíticas. Entretanto, dias atrás, conversando com uma paciente, ela mencionou a pipoca. E algo inesperado na minha mente aconteceu. Minhas idéias começaram a estourar como pipoca. Percebi, então, a relação metafórica entre a pipoca e o ato de pensar. Um bom pensamento nasce como uma pipoca que estoura, de forma inesperada e imprevisível.
A pipoca se revelou a mim, então, como um extraordinário objeto poético. Poético porque, ao pensar nelas, as pipocas, meu pensamento se pôs a dar estouros e pulos como aqueles das pipocas dentro de uma panela. Lembrei-me do sentido religioso da pipoca. A pipoca tem sentido religioso? Pois tem.
Para os cristãos, religiosos são o pão e o vinho, que simbolizam o corpo e o sangue de Cristo, a mistura de vida e alegria (porque vida, só vida, sem alegria, não é vida...). Pão e vinho devem ser bebidos juntos. Vida e alegria devem existir juntas.
Lembrei-me, então, de lição que aprendi com a Mãe Stella, sábia poderosa do Candomblé baiano: que a pipoca é a comida sagrada do Candomblé...
A pipoca é um milho mirrado, subdesenvolvido.
Fosse eu agricultor ignorante, e se no meio dos meus milhos graúdos aparecessem aquelas espigas nanicas, eu ficaria bravo e trataria de me livrar delas. Pois o fato é que, sob o ponto de vista de tamanho, os milhos da pipoca não podem competir com os milhos normais. Não sei como isso aconteceu, mas o fato é que houve alguém que teve a idéia de debulhar as espigas e colocá-las numa panela sobre o fogo, esperando que assim os grãos amolecessem e pudessem ser comidos.
Havendo fracassado a experiência com água, tentou a gordura. O que aconteceu, ninguém jamais poderia ter imaginado.
Repentinamente os grãos começaram a estourar, saltavam da panela com uma enorme barulheira. Mas o extraordinário era o que acontecia com eles: os grãos duros quebra-dentes se transformavam em flores brancas e macias que até as crianças podiam comer. O estouro das pipocas se transformou, então, de uma simples operação culinária, em uma festa, brincadeira, molecagem, para os risos de todos, especialmente as crianças. É muito divertido ver o estouro das pipocas!
E o que é que isso tem a ver com o Candomblé? É que a transformação do milho duro em pipoca macia é símbolo da grande transformação porque devem passar os homens para que eles venham a ser o que devem ser. O milho da pipoca não é o que deve ser. Ele deve ser aquilo que acontece depois do estouro. O milho da pipoca somos nós: duros, quebra-dentes, impróprios para comer, pelo poder do fogo podemos, repentinamente, nos transformar em outra coisa — voltar a ser crianças! Mas a transformação só acontece pelo poder do fogo.
Milho de pipoca que não passa pelo fogo continua a ser milho de pipoca, para sempre.
Assim acontece com a gente. As grandes transformações acontecem quando passamos pelo fogo. Quem não passa pelo fogo fica do mesmo jeito, a vida inteira. São pessoas de uma mesmice e dureza assombrosa. Só que elas não percebem. Acham que o seu jeito de ser é o melhor jeito de ser.
Mas, de repente, vem o fogo. O fogo é quando a vida nos lança numa situação que nunca imaginamos. Dor. Pode ser fogo de fora: perder um amor, perder um filho, ficar doente, perder um emprego, ficar pobre. Pode ser fogo de dentro. Pânico, medo, ansiedade, depressão — sofrimentos cujas causas ignoramos.Há sempre o recurso aos remédios. Apagar o fogo. Sem fogo o sofrimento diminui. E com isso a possibilidade da grande transformação.
Imagino que a pobre pipoca, fechada dentro da panela, lá dentro ficando cada vez mais quente, pense que sua hora chegou: vai morrer. De dentro de sua casca dura, fechada em si mesma, ela não pode imaginar destino diferente. Não pode imaginar a transformação que está sendo preparada. A pipoca não imagina aquilo de que ela é capaz. Aí, sem aviso prévio, pelo poder do fogo, a grande transformação acontece: PUF!! — e ela aparece como outra coisa, completamente diferente, que ela mesma nunca havia sonhado. É a lagarta rastejante e feia que surge do casulo como borboleta voante.
Na simbologia cristã o milagre do milho de pipoca está representado pela morte e ressurreição de Cristo: a ressurreição é o estouro do milho de pipoca. É preciso deixar de ser de um jeito para ser de outro.
"Morre e transforma-te!" — dizia Goethe.
Em Minas, todo mundo sabe o que é piruá. Falando sobre os piruás com os paulistas, descobri que eles ignoram o que seja. Alguns, inclusive, acharam que era gozação minha, que piruá é palavra inexistente. Cheguei a ser forçado a me valer do Aurélio para confirmar o meu conhecimento da língua. Piruá é o milho de pipoca que se recusa a estourar.
Meu amigo William, extraordinário professor pesquisador da Unicamp, especializou-se em milhos, e desvendou cientificamente o assombro do estouro da pipoca. Com certeza ele tem uma explicação científica para os piruás. Mas, no mundo da poesia, as explicações científicas não valem.
Por exemplo: em Minas "piruá" é o nome que se dá às mulheres que não conseguiram casar. Minha prima, passada dos quarenta, lamentava: "Fiquei piruá!" Mas acho que o poder metafórico dos piruás é maior.
Piruás são aquelas pessoas que, por mais que o fogo esquente, se recusam a mudar. Elas acham que não pode existir coisa mais maravilhosa do que o jeito delas serem.
Ignoram o dito de Jesus: "Quem preservar a sua vida perdê-la-á".A sua presunção e o seu medo são a dura casca do milho que não estoura. O destino delas é triste. Vão ficar duras a vida inteira. Não vão se transformar na flor branca macia. Não vão dar alegria para ninguém. Terminado o estouro alegre da pipoca, no fundo a panela ficam os piruás que não servem para nada. Seu destino é o lixo.
Quanto às pipocas que estouraram, são adultos que voltaram a ser crianças e que sabem que a vida é uma grande brincadeira...
"Nunca imaginei que chegaria um dia em que a pipoca iria me fazer sonhar. Pois foi precisamente isso que aconteceu".


O texto acima foi extraído do jornal "Correio Popular", de Campinas (SP), onde o escritor mantém coluna.
Rubem Alves: tudo sobre sua vida e sua obra em "Biografias".





domingo, 7 de setembro de 2014

Dia da Independência

mulher-brasileira

Nós, mulheres lutamos por um Brasil melhor, por um país independente e livre da corrupção!
Voto consciente!!!

"Elas são batalhadoras, fortes, lindas, diferentes entre si e estão conquistando cada vez mais espaço. As mulheres já são símbolos de perseverança em nosso país. Se analisarmos as últimas décadas, notaremos as grandes conquistas das brasileiras: desde passar a frequentar as escolas até trabalhar com carteira assinada, fortalecendo a economia do Brasil. Se há 20 anos elas representavam menos de 30% da massa de renda total do país, no começo deste ano essa participação já chega a 40% (segundo Data Popular e Pnad – Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio), e está crescendo cada vez mais. Até o final de 2012, o Brasil tinha mais de 100 milhões de mulheres, que representam 51,5% da população. Na última década, a renda das brasileiras cresceu 62%, enquanto dos homens subiu 39%.
Estes dados só comprovam que o fato de que as mulheres partiram em busca de sua independência financeira também, sempre associando a felicidade à formação da família. Elas querem abrir seus próprios negócios, mais por motivação pelo empreendedorismo do que por necessidade, de acordo com levantamento realizado pelo Sebrae com dados da pesquisa GEM (Global Enterpreneurship Monitor). A pesquisa mostra que a taxa de empreendedorismo por oportunidade das mulheres subiu de 39% em 2002 para aproximadamente 65% em 2012."





domingo, 17 de agosto de 2014

Saudades



Sinto saudades de tudo que marcou a minha vida.
Quando vejo retratos, quando sinto cheiros, quando escuto uma voz, quando me lembro do passado, eu sinto saudades.
Sinto saudades de amigos que nunca mais vi, de pessoas com quem não mais falei ou cruzei...
Sinto saudades da minha infância, do meu primeiro amor, do meu segundo, do terceiro, do penúltimo e daqueles que ainda vou ter, se Deus quiser...
Sinto saudades do presente, que não aproveitei de todo, lembrando do passado e apostando n o futuro.
Sinto saudades do futuro, que se idealizado, provavelmente não será do jeito que eu penso que vai ser...
Sinto saudades de quem me deixou e de quem eu deixei!
De quem disse que viria e nem apareceu; de quem apareceu correndo, sem me conhecer direito, de quem nunca vou ter a oportunidade de conhecer.
Sinto saudades dos que se foram e de quem não me despedi direito!
Daqueles que não tiveram como me dizer adeus; de gente que passou na calçada contrária da minha vida e que só enxerguei de vislumbre.
Sinto saudades de coisas que tive e de outras que não tive mas quis muito ter! Sinto saudades de coisas que nem sei se existiram.
Sinto saudades de coisas sérias, de coisas hilariantes, de casos, de experiências...
Sinto saudades do cachorrinho que eu tive um dia e que me amava fielmente como só os cães são capazes de fazer.
Sinto saudades dos livros que li e que me fizeram viajar!
Sinto saudades dos discos que ouvi e que me fizeram sonhar.
Sinto saudades das coisas que vivi e das que deixei passar, sem curtir na totalidade...
Quantas vezes tenho vontade de encontrar não sei o que... não sei onde ... para resgatar alguma coisa que nem sei o que é e nem onde perdi.
Vejo o mundo girando e penso que poderia estar sentindo saudades em japonês, em russo, em italiano, em inglês ... mas que minha saudade, por eu ter nascido no Brasil, só fala português, embora, lá no fundo, possa ser poliglota.
Aliás, dizem que costuma-se usar sempre a língua pátria espontaneamente quando estamos desesperados... para contar dinheiro... fazer amor ...declarar sentimentos fortes ... seja lá em que lugar do mundo estejamos.
Eu acredito que um simples “I miss you” ou seja lá como possamos traduzir saudade em outra língua, nunca terá a mesma força e significado da nossa palavrinha.
Talvez não exprima corretamente a imensa falta que sentimos de coisas ou pessoas queridas. E é por isso que eu tenho mais saudades...
Porque encontrei uma palavra para usar todas as vezes em que sinto este aperto no peito, meio nostálgico, meio gostoso, mas que funciona melhor do que um sinal vital quando se quer falar de vida e de sentimentos.
Ela é a prova inequívoca de que somos sensíveis!
De que amamos muito o que tivemos e lamentamos as coisas boas que perdemos ao longo da nossa existência...

Clarice Lispector

domingo, 10 de agosto de 2014

Saudades...Meu Pai!

Foto

Saudade tem nome de gente que faz falta,
que deixa vazio,
que inquieta o coração
e nos faz chorar sozinha
Saudade tem cheiro de dor,
e só sente,
quem sabe que é o Amor!

Você foi e será sempre: a minha referencia, meu herói, meu ídolo, a minha melhor parte!
Te amo Pai!!!
Feliz Dia dos Pais! 





sábado, 12 de julho de 2014

Mãezinha, te amamos! Feliz Niver!



Obrigada!!!
Eu não sei te valorizar como devia, mas sou grata a você e a Deus pela bênção de tê-lá como Mãe!
Feliz Aniversário! Deus te abençoe hoje e sempre!

Mãe:
Ela tem a capacidade de ouvir o silêncio. Adivinhar sentimentos. Encontrar a palavra certa nos momentos incertos. Nos fortalecer quando tudo ao nosso redor parece ruir. Sabedoria emprestada de Deus para nos proteger e amparar. Sua existência é em si um ato de amor. Gerar, cuidar, nutrir. Amar, amar, amar... Amar com um amor incondicional que nada espera em troca. Afeto desmedido e incontido, Mãe é um ser infinito.

Trecho do livro Minha mãe, meu mundo