domingo, 31 de março de 2013

Feliz Páscoa!


Gosto muito da celebração deste período: A Páscoa (que significa passagem), onde a esperança e fé nos motivam a viver uma vida nova! E daí vem toda a simbologia dos Ovos de Páscoa.
O ovo de chocolate ou ovos de Páscoa são uma tradição milenar relacionada ao cristianismo. Costumava-se pintar um ovo oco de galinha de cores bem alegres, pois a Páscoa é uma data festiva que comemora a ressureição de Jesus Cristo, sendo o ovo um símbolo de nascimento. Outros povos como os gregos e os egípcios também coloriam ovos de galinha oco, porém em datas diferentes.
O ovo é símbolo bastante antigo, anterior ao Cristianismo, que representa a fertilidade e a renascimento da vida. Muitos séculos antes do nascimento de Cristo, a troca de ovos no Equinócio da Primavera (21 de Março) era um costume que celebrava o fim do Inverno e o início de uma estação marcada pelo florescimento da natureza. Para obterem uma boa colheita, os agricultores enterravam ovos nas terras de cultivo.
Quando a Páscoa cristã começou a ser celebrada, a cultura pagã de festejo da Primavera foi integrada na Semana Santa. Os cristãos passaram a ver no ovo um símbolo da ressurreição de Cristo.
Colorir e decorar ovos é um costume também bastante antigo, praticado no Oriente. Nos países da Europa de Leste, os ortodoxos tornaram-se grandes especialistas em transformar ovos em obras de arte. Da Rússia à Grécia, os ortodoxos costumam pintar os ovos de vermelho. Já na Alemanha, a cor dominante é o verde. A tradição é tão forte que a Quinta-feira Santa é conhecida por Quinta-feira Verde.
Os ovos de chocolate viram dos Pâtissiers franceses que recheavam ovos de galinha, depois de esvaziados de clara e gema, com chocolate e os pintavam por fora. Os pais costumavam esconder ovos nos jardins para que as crianças os encontrassem na época da Páscoa. Com melhores tecnologias, a partir do final do século XIX, se difundiram os ovos totalmente feitos de chocolate, utilizados até hoje.

Cristo ressucitou!
Aleluia!Aleluia!Aleluia!
Feliz Páscoa!



sexta-feira, 29 de março de 2013

Bacalhau ao forno

Bacalhau ao forno


Independente de qual seja religião, a maioria de nós cresceu ouvindo ou pelo menos ouviu em algum momento da vida que Sexta-feira Santa é dia de abster-se de carne, portanto o povo substituia por peixe, em especial por bacalhau.
Para os cristãos a Sexta-feira Santa é o dia em que celebramos o julgamento, paixão, crucificação, morte e sepultamento de Jesus Cristo.
Mas de onde vem o costume de comer o bacalhau?
A Igreja Católica, na época da Idade Média, mantinha um rigoroso calendário onde os cristãos deveriam obedecer os dias de jejum, excluindo de sua dieta alimentar as carnes de animais consideradas de sangue "quente", como aves, porco e vaca. A exceção é feita ao peixe que é permitido por ser considerado um animal de sangue frio. O bacalhau era uma comida "fria"  e seu consumo era incentivado pelos comerciantes nos dias de jejum. Com isso,  passou a ter forte identificação com a religiosidade e a cultura do povo português.
O rigoroso calendário de jejum foi aos poucos sendo desfeito, mas  a tradição do bacalhau se mantém forte nos países de língua portuguesa até os dias de hoje, principalmente no Natal e na Páscoa, as datas mais expressivas da religião católica, onde se comemoram o Nascimento e a Ressurreição de Cristo. Aos poucos, muitos aspectos mais rigorosos da quaresma foram se perdendo, e atualmente a maioria das pessoas consome carne durante todo o período, mas a tradição de comer bacalhau na Sexta-feira Santa se mantém forte em diversos lugares do mundo.
No Brasil, dia Santo, após o jejum e oração, é um dia em que a maioria das famílias se reune à mesa para partilhar a refeição.
Abençoada Sexta-feira e bom apetit!  

Uma receita de Bacalhau ao forno que eu gosto. 
INGREDIENTES:
500g de bacalhau dessalgado
2 xícaras de batatas em rodelas
2 xícaras de tomates em rodelas
1 xícara de cebola em rodelas
1 xícara de pimentão em rodelas
1/2 xícara de azeitonas pretas
1/2 xícara de cebolinha
1/2 xícara de azeite
3 ovos cozidos    

MODO DE PREPARO
Numa panela com agua, cozinhar rapidamente o bacalhau sem deixar a água ferver.
Na mesma água cozinhar um pouco a batata para pegar sabor do bacalhau e reservar.
Numa travessa, colocar um pouco de azeite no fundo, colocar em camadas as batatas, o bacalhau, as cebolas, o tomate, o pimentão, a azeitona, os ovos cozidos e fatiados, a cebolinhas e regar bem com azeite.
Levar ao forno coberto com papel alumínio para assar.  

Obs: Além de ser de fácil digestão, o bacalhau é rico em minerais, como o ferro, fósforo, magnésio e as vitaminas A, E, D, B1 e niacina, além de uma baixa taxa de colesterol e gorduras. Estão presentes também, o ômega 3 e ômega 6 que contribuem para o desenvolvimento imunológico e redução de níveis de colesterol e triglicérides.
Isso faz do hábito de comer bacalhau uma tradição extremamente saudável para o corpo e a alma, na Sexta-feira Santa e durante todo o ano.



Tríduo Pascal: Sexta-feira Santa

 Imagem

Gosto e vivo intensamente Espiritualidade Cristã principalmente os tempos litúrgicos fortes como a Quaresma!
No Tríduo Pascal – desde a missa vespertina de Quinta-feira Santa ao Domingo de Páscoa – a Sexta-feira Santa é o dia por excelência da “Adoração da Santa Cruz”. Mas a piedade popular gosta de antecipar a veneração cultual da Cruz. No decurso da Quaresma, na sexta-feira que, por uma tradição cristã antiquíssima, é dia comemorativo da Paixão de Cristo, os fiéis orientam espontaneamente a sua piedade para o mistério da Cruz.
As expressões de devoção a Cristo crucificado, numerosas e variadas, alcançam particular relevância nas igrejas dedicadas ao mistério da Cruz ou naquelas em que se veneram relíquias consideradas autênticas.
Nas manifestações de devoção a Cristo crucificado, os elementos habituais da piedade popular, como cantos e orações, gestos como a exposição, o beijo, a procissão e a bênção com a cruz, cruzam-se de diversos modos, dando lugar a exercícios de piedade.
Na fé cristã, a Cruz é expressão do triunfo sobre o poder das trevas e, por isso, é apresentada toda incrustada de pedras preciosas, tendo-se tornado símbolo de bênção, quer quando é traçada sobre si próprio quer quando o é sobre outras pessoas e objetos.
Importa mostrar aos fiéis a referência essencial da Cruz ao acontecimento da Ressurreição: a Cruz e o sepulcro vazio, a Morte e a Ressurreição de Cristo são inseparáveis na narração evangélica e no desígnio de Deus.
Na ação litúrgica de Sexta-feira Santa à tarde, a Igreja medita na Paixão, intercede pelo mundo, adora a Cruz e comemora a sua origem do lado aberto de Jesus (c. João 19, 34).
Entre as manifestações da Sexta-feira Santa, além da Via Sacra, sobressai a procissão do “Senhor morto”, que volta a propor o pequeno cortejo de amigos e discípulos que, depois da deposição da Cruz do corpo de Jesus, levam-no ao lugar em que estava «o sepulcro talhado na rocha, onde ainda ninguém tinha sido sepultado» (Lucas 23, 53).
Em geral esta procissão realiza-se num ambiente de austeridade, silêncio e oração.



sexta-feira, 8 de março de 2013

Mulher

 

Que coisa? Coisa que gosto...
Gosto de ser MULHER!

FELIZ DIA INTERNACIONAL DA MULHER


Rotina de Hoje

Seis horas - despertador
... Acordar filho pra escola
pão, queijo, suco, presunto
Um bom dia, um assunto.

- Pegou a chave?
- Escovou os dentes?
- Celular tá na mochila?
Todo dia é igual.
- Vai com Deus!
Sem essa frase chavão
o dia não é igual.

Notebook, o jornal.
Emails, mensagens, rotina
Café com cafeína
Pra cair na real.

Projeto, poesia, agenda
Filtro solar, maquiagem
Figurino de trabalho
Bolsa, salto e batom,
Chave do carro, corrida
Telefonema, reunião,
E as manhãs parecem ter
Cem horas, uma estação.

Supermercado, almoço
com itens que garantem saúde
filho que chega da escola
e não sabe quanto feito
foi feito nesse intervalo
de apenas quatro horas.

E depois do turbilhão
Fingir que o dia (re)começa
Pensamento, calmaria
Para cuidar do trabalho
Que exige um senso
de organização extraordinário.

Nessa grande corrida,
Nessa grande roda viva
Um detalhe importante
Que responsabilidade requer
Mesmo na briga diária
Na batalha incendiária
Permitir-me ser também
e/ou tão somente...
MULHER.

(Catarina Maul)